A número 1, a australiana Ashleigh Barty, conversou com o jornal The Herald sobre a possibilidade de volta a competir na US Open Series. Receosa em razão das condições da crise da COVID-19 nos Estados Unidos, Barty prioriza saúde de sua equipe.
"É empolgante que falem sobre o retorno do tênis e que as coisas estejam se movendo na direção correta parar começarmos a competir, mas eu preciso entender toda a informação e conselhos por parte da WTA e da USTA antes de tomar uma decisão de ir aos torneios dos Estados Unidos", declarou a número 1 do mundo ao The Herald.
Diante da possibilidade explanada pelo jornal que incluiria uma quarentena de 14 dias em território norte-americano antes do início das disputas, Barty ponderou: 'Não é apenas sobre mim, tem a minha equipe, preciso levar isso em consideração".
O posicionamento vai de encontro ao do espanhol Rafael Nadal, que declarou que se fosse para decidir agora, 'Não jogaria o US Open'.
Se ocorrer conforme programada originalmente, a US Open Series, teria início na primeira semana de agosto, com a realização do torneio de Washington. De acordo com o The New York Time, o WTA Premier de San Jose, que aconteceria também na primeira semana de agosto, será cancelado.
Os Estados Unidos são o país com o maior número de casos da COVID-19 no mundo, com 1.911.339 casos confirmados e 109.731 mortes registradas. O país concentra quase 1/3 dos casos registrados em todo o mundo, que são oficialmente 6 milhões de casos.
A Austrália de Barty, por sua vez, registrou 7.238 casos e 102 mortes.