O belga David Goffin, décimo do ranking da ATP, concedeu uma entrevista ao canal de TV belga RTL no qual falou sobre o período em quarentena, as dificuldades do circuito profissional diante da crise da COVID-19 e das expectativas do torneio-exibição que jogará na França.
Goffin contou do período da quarentena, que em parte foi passado em Mônaco, e que já há duas semanas tem treinado com a bola em quadra. “Foi bom porque faziam sete ou oito semanas desde que eu joguei pela última vez. Estou feliz por poder jogar”, revelou.
O tenista contou ainda que manteve a forma durante o período parado com auxílio de seu preparador físico, à distância: “Eu tive um programa que meu treinador físico me enviou, tudo em casa, sozinho, com o equipamento que eu tinha. Poderia ser durante a hora em que eu poderia sair ou simplesmente meu terraço”.
David Goffin disse que o circuito está “distante” de retornar e revelou que é preciso “paciência” na espera pelo retorno do circuito profissional. Questionado sobre a necessidade de motivação que todo atleta profissional precisa, o belga confessou: “É complicado. Você realmente precisa se apoiar para encontrar um pouco de motivação para poder treinar no tênis ou fisicamente. A parte mais difícil é fazer um plano, um programa. Nós não sabemos se devemos economizar dinheiro, descansar ou treinar muito, muito, mas também não devemos nos desgastar porque não sabemos quando a competição voltará. então é o desconhecido que é difícil no momento ".
No início de junho, o tenista irá disputar o torneio-exibição da academia de patrick Mouratoglou, na França, e sem a presença de torcida no local. "É claro que não será a mesma coisa porque vivemos com o público e ele nos dá energia. E às vezes é isso que me faz melhorar e é isso que também amamos. Agora vamos ver. Mesmo que possamos jogar partidas com portões fechados, ainda haverá essa tensão de querer fazer o bem, de querer vencer a partida. Mas não será o mesmo de qualquer maneira".