Em uma live com tenistas e membros da Real Federação Espanhola de Tênis, a RFET, Rafael Nadal se mostrou pessimista quanto ao retorno do circuito mundial previsto para 13 de julho, mas que será adiado para agosto.
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A live foi feita com Sergi Bruguera, capitão da Copa Davis da Espanha, Feliciano Lopez, que também é diretor do torneio de Madri, Marcel Granollers, Roberto Bautista Agut, Pablo Carreño, médico da federação e seu médico pessoal, Angel Cotorro (que ficou 17 dias internado por coronavírus) e o diretor de comunicação da RFET, Júlio Nieto.
"A nivel internacional vejo um problema grave para voltar a jogar de forma meio normal. Sou pessimista", disse Nadal: "O tênis está para viajar cada semana a diferentes países, nos alojar em hoteis, ter contato com quem que seja com portões fechados, sem público e qualquer evento tem muita gente envolvida e não podem faltar na organização. A nível internacional vejo um problema grave. Vejo mais em um nível local. Aqui já sepermite que as crianças saíam um pouco. Uma parada desse período de tempo para nós com idade mais avançada afeta muitíssimo e será um trabalho duro voltar as atividades com disciplina, trabalho duro e o quanto antes poder jogar será melhor".
Nadal voltou a questionar o governo espanhol poder não poder treinar: "Se está liberado para que pessoas em obras possam trabalhar e até juntos respeitando as medidas sanitárias porque nós não podemos treinar em uma quadra de tênis respeitando as medidas que nos disserem".
A RFET aprovou uma proposta de 600 mil euros para a disputa de seis torneios nacionais com os top 100 no masculino e feminino. Terão ainda outros 12 torneios nacionais os quais participarão tenistas do 90 ao 500 do mundo com premiações.