Andy Roddick e Jim Courier, dois ex-número 1 do mundo e americanos, destacaram que o tênis vai sofrer durante o ano, apertar os cintos e que os jogadores fora do top 200 e as jovens promessas terão dificuldades para seguir no esporte sem torneios por conta da pandemia.
"Os jogadores que levam anos no circuito terão meuito menos problemas com isso. Todos contam já com uma certa bagagem, têm patrocinadores consolidados. Em todo o caso devemos nos perguntar que nível de entrada necessita um tenista para cobrir os gastos essenciais, como são os pagamentos das quotas, manutenção do treinador, preparador físico e contas pessoas que tiverem. Minha sensação é que os 200 melhores do ranking podem fazer frente a isso, mas o resto ficará mais complicado",disse Courier e Roddick em um bate-papo: "Isso vai ser especialmente complicado para as jovens promessas que estavam tentando buscar seu espaço".
Roddick pediu por medidas compensatórias para os tenistas em caso não se dispute nenhum outro torneio na temporada: "A ATP deveria garantir um número mínimo de semanas para competir e, caso não se cumpra, efetuar compensações econômicas aos que possam ser mais afetados", disse Roddick, seguido por Courier: "O tênis é o reflexo de outras muitas atividades econômicas. Se voltar o circuito as consequências negativas vão reduzir. Com esforço coletivo, esquecendo os interesses individuais e trabalhhando conjuntamente o tênis não sofrerá danos demasiados".
"Esta temporada não é para ganhar dinheiro e sim para o tênis sobreviver. É algo que devemos entender todo mundo e trabalhar juntos para conseguir", seguiu Courier: "O tênis leva vários anos subindo a premiação das fases prévias e primeiras rodadas, mas tudo forma parte de um palno cujo horizonte de tempo eram cinco anos. Talvez seja o momento de acelerar essa transição porque essa crise vai exigir ajuda aos joadores modestos".
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