Katrina Adams, americana e vice-presidente da Federação Internacional de Tênis, revelou, neste domingo, que havia dado positivo para o coronavírus e, já recuperada, doou o plasma para salvar outras pessoas doentes.
"Tive sorte. Fui infectada no começo de março antes dos números de Nova York darem um salto e o pânico se instaurar", disse Adams que é ex-presidente da Feederação Americana, a USTA: "Tive sintomas brandos, algumas dores no corpo e uma febre baixa durante a noite. Testei positivo e não sofri muito".
Adams chegou a cancelar viagem para a Suíça para um encontro do Board da ITF e fez contato por telefone.
"A melhor parte é que depois me tornei candidada para doar meu plasma para salvar vidas de outras pessoas, já que meus anti-corpos estão bem altos. Fui infectada por uma razão e essa foto me lembra de que algo bom vem disso. Sou abençoada por fazer a diferença para alguém".
Adams é o terceiro caso confirmado de pessoas ligadas ao tênis. Thiago Wild testou positivo no começo de março e recentemente saiu do isolamento. O ex-tenista e ex-capitão da Copa Davis dos Estados Unidos, Patrick McEnroe segue isolado e em recuperação em casa.
A USTA disponibilizou quadras cobertas de treinos do Billie Jean King Tennis Center para um hospital de campanha com 470 leitos para desafogar o sistema de saúde em Nova York. Nos EUA são mais de 550 mil casos, com quase 22 mil mortes. A maioria dos casos e das mortes estão concentradas no estado novaiorquino.