Chegou ao fim a ótima campanha de Luisa Stefani (Tennis Warehouse), atleta da Saddlebrook Tennis Academy, na Flórida, nos Estados Unidos, no Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam do ano.
A número 66 do mundo e primeiro do Brasil e a americana Hayley Carter caíram nas oitavas de final diante da dupla sexta favorita formada pela canadense Gabriela Dabrowski e a letã Jelena Ostapenko, por 6/4 1/6 6/4:
"Dia de muitas emoções, fiquei decepcionada com a derrota, mas ao mesmo tempo vejo a semana com muitas coisas positivas além do jogo de hoje também. Foi uma partida muito dura, tivemos nossas chances, mas ao mesmo tempo deu pra ver o nível de tênis que podemos competir e poder ir mais longe ainda em Grand Slams. Jogo deu muito mais motivação para acreditar na gente que podemos ir bem nos Slams ainda este ano. Sensação boa de sair daqui com muito aprendizado, muito mais bagagem, e um feeling que não havia tido antes. Duas vitórias em Grand Slam tem a sensação que poderia ter ido além, mas ao mesmo tempo muito feliz e orgulhosa por tudo que melhoramos nos jogos que vencemos e até no de hoje que perdemos. Bola pra frente que tem mais", disse Luisa que segue direto para Newport Beach, nos Estados Unidos, que começa já nesta segunda-feira. Ela ainda não conhece a chave do WTA 125 com premiação de US$ 162 mil.
Após Newport Beach, Luisa joga no final de semana de 7 e 8 de fevereiro em Florianópolis (SC) na Fed Cup contra a Alemanha que vale vaga na fase final que será jogada em Budapeste, na Hungria.
Com a campanha na Austrália, Stefani terá vaga inédita no top 60 mundial e pode subir ainda mais dependendo da campanha nos Estados Unidos.
Stefani foi top 10 juvenil em 2015 e desde 2019 disputa o circuito profissional integralmente após passar pelo circuito universitário americano onde atuou pela renomada Pepperdine University e chegou a ocupar o 2º lugar no ranking dos atletas universitários dos Estados Unidos.
Ela tem um título nível WTA em Tashkent, no Uzbequistão, e um vice em Seul, na Coreia do Sul. Com o melhor ranking 65 ela se tornou a brasileira melhor colocada na história nas duplas desde a criação do mesmo na década de 70.