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Dívidas do Brasil Open e garantias chilenas tiraram ATP 250 de São Paulo

Sexta, 22 de novembro 2019 às 13:18:34 AMT

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Em entrevista ao Estadão, Luiz Felipe Tavares, diretor da Koch Tavares, que organiza o Brasil Open, culpou o antigo parceiro, a empresa de marketing esportivo Octagon, pelo rebaixamento do torneio brasileiro. A organização está em dívida.



Tavares contou ao jornal que a antiga parceira visa lucro e diante da apresentação de melhores condições financeiras por parte da organização do torneio no Chile, optou pela troca.

O diretor brasileiro chamou a atenção pelo fato de a diretora geral do torneio em Santiago ser a mãe de Nicolas Jarry, vice-campeão do Brasil Open de 2018, Catalina Fillol, filha do ex-tenista Jamie Fillol. "Lá tem dois jovens tenistas em ascensão e o promotor do evento é a mãe de um deles. Lá é como se nascesse outro Guga. Estão entusiasmados, apesar do problemas que estão aparecendo lá", disse o diretor em referência a nova geração chilena apresentada como substitutiva a vencedora geração de Marcelo Ríos, Nicolas Massú e Fernando González.

A situação econômica do Brasil, segundo a reportagem do jornal, ainda é um problema maior do que a atual situação do Chile, com manifestações que geram uma instabilidade social.

A situação econômica do Brasil já afetou diretamente a organização do torneio paulistano, que segundo seu diretor comercial também ao Estadão, José Augusto Gonçalves, tem uma divida de sua última edição em R$ 250 mil em razão do atraso no repasse da Lei de Incentivo ao Esporte este ano.

"Tivemos que repactuar alguns pagamentos. Ajustamos o cronograma de pagamentos ao fluxo de caixa do evento", declarou ele ao jornal assumindo a existência das dívidas: "Fizemos acordos com os credores. E estes acordos já se encerraram e outros estão em fase final de encerramento. Sobrou muito pouco. Não precisou chegar à Justiça", relatou Gonçalves à reportagem.

 

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