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Nadal: 'A nível pessoal foi bom coincidir com Federer e Djokovic'

Sábado, 26 de outubro 2019 às 10:55:00 AMT

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Tênis Profissional

Em comemoração aos 30 anos da fundação do jornal El Mundo, da Espanha, Rafael Nadal foi uma das estrelas escolhidas pelo jornal para uma entrevista especial em que falou das mudanças do país neste período e também de tênis.



Aos 33 anos, o espanhol natural de Manacor, nas Ilhas Baleares, conclui que as últimas três décadas foram de grande importância para Espanha em termos econômicos, com a expansão de empresas nacionais para o âmbito global, como ganho sociais, aumento de renda e fomento esportivo.

Neste último tópico, Nadal, dono de 19 títulos do Grand Slam, falou como vê o futuro do tênis no pais: "Estão surgindo alguns poucos jogadores. Nos últimos 30 anos, consecutivamente e sem parar, foram aparecendo tenistas espanhóis de grande nível. Depois da minha geração, a qual incluo Roberto Bautista e Pablo Carreño, temos um vazio grande. Estamos dependentes de ver como evoluirá Jaume Munar ou Carlos Alcaraz, que é um garoto que dizem que é muito bom e muito jovem. Não temos que cometer o erro de acreditar que conseguiremos o que conseguimos nos últimos anos como uma tônica, porque ficaríamos  muito decepcionados".

Questionado sobre a possibilidade de disputar os Jogos Olímpicos de Tóquio, no próximo ano, Nadal, medalhista de ouro em simples em Pequim  [2008] e ouro nas duplas no Rio de Janeiro [2016], o espanhol contou que tem como objetivo disputar olimpíadas e comentou que espera estar lá caso o "físico permita".

Rafa Nadal, que mantém desde a profissionalização praticamente a mesma equipe de trabalho, a mesma marca de raquetes e patrocinadores esportivos principais, foi questionado sobre o que Carlos Moyá trouxe à sua equipe: "Novas formas de treinar, diferentes exercícios e diferentes formas de ver os treinamentos, em dado momento de entender a competição com um discurso novo e fresco, neste momento me ajudou a seguir dando passos adiante".

Perguntado se foi bom ou ruim para sua carreira coincidir com o suíço Roger Federer e o sérvio Novak Djokovic e o espanhol pontuou: "Para o número de vitórias não foi positivo ter coincidido com eles. A nível de experiência pessoal, claro que sim. Quando se tem referências claras diante é mais fácil para a evolução e mais fácil de entender o caminho que precisa seguir para conseguir êxitos. Somos os que, até hoje, ganharam mais Grand Slams e coincidimos na mesma época. Esta é uma época única e singular, para mim é uma grande satisfação fazer parte dela.

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