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Enfermeira denuncia assédio de Tomic via redes sociais

Segunda, 01 de julho 2019 às 07:51:54 AMT

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Na madrugada desta segunda-feira, dia na Austrália, o jornal Daily Mail de Melbourne, na Austrália, publicou uma reportagem em quem uma enfermeira, Tahlia Green, de 28 anos, denuncia o tenista Bernard Tomic (#86) assédio com atitude "sexista" e "degradante".



A enfermeira contou ao jornal que foi abordada no Facebook, através do perfil pessoal do tenista. Tahlia assegura que não o conhecia, mas que mesmo assim trocou algumas mensagens com ele.

Segundo a enfermeira fala e apresenta em prints das conversas, Tomic teve uma abordagem agradável elogiando a beleza de Tahlia Green, mas que o comportamento dele mudou radicalmente com muita rapidez. "Eu não fazia ideia de quem ele era, na verdade. Eu estava rindo com uma amiga sobre a mensagem e aí pensei que era uma conta falsa e ele me enviou uma mensagem para 'procurá-lo no Google'", contou.

Numa tentativa de atrair a jovem, Tomic ressaltou: "Você sabe que quando eu saio à noite em Melbourne eu fecho os clubes, eu sou uma das duas pessoas na Austrália que gastam 50 mil numa noite. Você pode viajar para Gold Coast durante a semana e estar na minha casa às 10h".

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A jovem seguiu seu relato afirmando que o tenista não desistiu mesmo com suas respostas firmes: "Recebi muitas mensagens dele dizendo que me namoraria e trancaria, e então ninguém mais me teria". "Ele me enviou um emoji de grávida e disse que deveria fazê-lo o mais rápido porque ele sabia que aquilo me faria dele", prosseguiu.

"Eu não posso imaginar a tal vida esperada e de sonho que ele estava tentando me mostrar. Eu o achei infantil e narcisista", resumiu Tahlia que ainda contou: "Eu disse a ele que sua escolha de palavras era sexista e degradante para qualquer mulher e que eu não permitiria que ninguém agisse assim e ele se desculpou".

Ainda segundo a enfermeira, após esta conversa, Tomic enviou inúmeras mensagens pedindo para engravidá-la. "Eu não quero me colocar nesse tipo de situação e me rebaixar, independentemente de seu status social e riqueza. Quero que outras meninas saibam que elas não precisam se desvalorizar também", finalizou.

 

 

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