Em conversa com os jornalistas em Wimbledon, para o media day, o suíço Roger Federer falou da transição do saibro para a grama, de como o circuito tem disputado esta parte da temporada e como enxerga a regra de definição dos cabeças de chave.
Questionado sobre a mudança do saibro para a grama, coisa pela qual o suíço não passava nos últimos quatro anos, Federer pontuou que não dá pra afirmar que traz algo do saibro para a grama, pois são pisos diferentes, mas pontuou: "Em Halle fui bem, os treinamentos desta semana também, essa pergunta eu poderei responder conforme o torneio avançará ou quando acabe. Até hoje, estou feliz de ter decidido jogar a temporada no saibro, igual estou feliz de haver me adaptado rápido a grama".
Perguntado sobre o estilo de jogo na grama e suas mudanças: “Acredito que é muito diferente do que era antigamente. talvez para vários jogadores já não seja tão difícil. Acredito que na hora de se movimentar, jogar na grama requer diferentes talentos e movimentos, inclusive na hora de bater na bola, aqui é distinto, a forma como a bola gira ainda segue sendo o desafio", pontuou ele dizendo que há sim como melhorar quadras de tênis na grama.
Sobre a polêmica regra de classificação de cabeças de chave em Wimbledon, que o colocou como cabeça dois mesmo sendo o terceiro do ranking, Federer não fugiu da discussão: "O sistema é o que é, não há muito que os jogadores possam melhorar nesta história. No fim das contas, se queres ganhar o torneio tens que passar por cima de todos os jogadores que estão diante de ti, pois não existe empate. O sistema já era conhecido, suponho que é como um prêmio para quem joga muito na grama, por jogar bem nela, e suponho que me befeniciei disso. Não estava nos meus planos, mas aconteceu este ano, como ao Kevin Anderson. É difícil para as pessoas que deveriam ser cabeças de chave e não são, como acontece há anos, o que é notícia é que Rafa [Nadal] perdeu um posto. Ao pessoal das redes sociais amam tratar dessas coisas", finalizou.