Uma das grandes surpresas da chave feminina de Roland Garros foi, sem dúvidas, a australiana Ashleigh Barty. Chegando na final ao derrotar outra grande surpresa do torneio, a australiana esbanja superação em sua história no tênis.
“A partida teve de tudo. A ocasião, as condições, aconteceu tudo em quadra”, relembrou Barty sobre sua semifinal contra a norte-americana Amanda Anisimova. “Estou muito orgulhosa de mim mesma pela atuação e pela forma que fui capaz de lutar e gerir as circunstâncias, encontrei um caminho para me recuperar da derrota no primeiro set. Isso foi o mais complicado, dar a volta por cima, logo comecei a jogar um grande tênis, incrível. Encontrei a fórmula para seguir lutando e me manter competitiva. Esse é o maior aprendizado que levo da partida”.
Em 2014 a australiana optou por uma parada em sua carreira, ficando dois anos fora do circuito. Agora, apenas três anos após seu retorno tem em mãos a possibilidade de atingir a vice-liderança do ranking feminino. “É incrível, tudo o que me aconteceu como profissional nesses últimos três anos. Sinto que estou jogando um tênis muito consistente. Hoje não o fiz tão bem durante todo o encontro, mas sim nos momentos em que mais precisava. Insisto, estou muito orgulhosa de como me recuperei no placar e da posição que estou agora”.
“A partida de amanhã será o maior desafio de todos. Ambas estamos pela primeira vez em uma final de Grand Slam, o que será incrível para ambas. Marketa tem números incríveis na temporada, está sendo muito regular e se mostra muito mais forte no saibro que em outras superfícies. Ela tem um jogo muito variado, consegue mover suas rivais por toda a pista e faz isso excepcionalmente bem. Para mim é uma oportunidade de entrar em quadra e jogar meu tênis da melhor maneira possível, ainda que saiba que em alguns momentos não terei o controle. Será uma bela batalha para ambas”.