Em mais um episódio da situação polêmica na qual se envolveu, o norte-americano Justin Gimelstob anunciou nesta quarta-feira a renúncia de sua posição no Conselho dos Jogadores da ATP.
O fato se deu apenas uma semana após a condenação do norte-americano a três anos de pena suspensa e 60 dias de serviço comunitário por ter agredido brutalmente um homem em 2018. A renúncia de Gimelstob vem também pouco depois de Stan Wawrinka, Andy Murray e outros tenistas terem vindo a público pedir sua saída do conselho.
“Estou me afastando, pois, meu trabalho é em prol do tênis e do interesse dos jogadores, e com minha situação pessoal me tornei uma grande distração e um problema”, confessou Gimelstob ao jornalista Christopher Clarey.
O americano viajou de Los Angeles, onde mora, até a Espanha para informar pessoalmente sua decisão ao sérvio Novak Djokovic, atual presidente do Conselho da ATP, que se prepara para a disputa do Masters 1000 de Madri. “Queria olhar o Novak nos olhos e dizer duas coisas importantes. Em primeiro lugar ‘obrigado’, e em segundo pedir desculpas”.
“Neste momento preciso dar um passo atrás, reorganizar minha vida e não virar notícia. Eu não deveria ser notícia, nem mereço ser. Ao contrário do que as pessoas pensam de mim, não quero ser pauta em nenhum veículo de mídia, principalmente desta forma”, desabafou.