Na atualização desta segunda-feira no ranking da ATP, as grandes surpresas são os retornos do japonês Yoshihito Nishioka e o australiano Bernard Tomic ao top 100, após conquistarem respectivamente os título do ATP de Shenzhen e Chengdu.
Nishioka sofreu um ruptura do joelho direito em julho de 2016 e precisou parar a temporada para se submeter a uma cirurgia no local e dedicar-se a sua recuperação.
Em janeiro deste ano, o japonês que já foi 58º da ATP, retornou à competição como 166º do mundo. De lá pra cá, Nishioka caiu ainda mais no ranking, chegou a ser 380º do mundo em março, foi campeão do Challenger sul-coreano de Gimcheon em maio, disputou torneios do circuito ATP com convite e somou pontos importantes até alcançar o título em Shenzhen, na China, onde furou o qualificatório.
O título do torneio chinês lhe deu 76 posições no ranking da ATP e agora ele é o 76º.
O vce-campeão em Shenzhen, o francês Pierre Hugues Herbert ganhou 14 posições e chegou ao melhor ranking de simples da sua carreira como 53º.
Campeão em Chengdu, também na China, o australiano Bernar Tomic não apenas se reencontrou com os títulos após três anos, como está de volta ao top 100 após um ano. A última vez de Tomic no top 100 foi como 95º no ranking de 14 de agosto de 2017.
Nesta semana, Tomic ganhou 47 posições e é o 76º.
Nadal descarta pontos
Líder absoluto do ranking da ATP, o espanhol Rafael Nadal segue se recuperando de uma lesão no joelho direito e por isso não irá defender o título do ATP 500 de Pequim, na China, descartando os pontos.
Mesmo sem que o sérvio Novak Djokovic, atual terceiro do mundo, não jogue, todo ponto é importante para que Nadal permaneça na ponta do ranking. Tanto a diferença de 1860 pontos para o segundo colocado, o suíço Roger Federer, quanto de 2315 para Djokovic podem ser revertida pelos rivais até o fim do ano.
A ameaça de Djokovic é ainda mais forte, pois o sérvio não defende ponto algum até o fim da temporada.