Uma grande tormenta política tem abalado as estruturas do Masters 1000 de Madri. A três anos do fim do contrato do torneio com a cidade espanhola — previsto para 2021 — as negociações para a continuação do torneio já começaram.
O presidente e CEO do torneio, Gerard Tsobanian, manifestou, em entrevista ao jornal espanhol AS, seu desejo de continuar na cidade. “Gostamos de Madri e negociaremos para garantir nossa continuidade na cidade após 2021. Vamos lutar, pois se não houver negociação com Madri, teremos que preparar nosso futuro em outro lugar, mas gostamos desse”.
Tsobanian falou também sobre a polêmica política surgida no último acerca do torneio. “Estamos negociando com o governo de forma cordial. Não é um torneio político, nem queremos que seja. Já trabalhamos com quatro prefeitos diferentes e todos reconheceram que o evento é bom para a cidade”.
O saibro azul, superfície polêmica que foi testada durante a edição 2012 do torneio, parece que está na mira da organização para fazer uma nova aparição. “Estamos trabalhando a ideia. Gostamos da visibilidade do piso e da melhora que houve na transmissão pela TV”.
Atual diretor do torneio, com mandato programado para vencer em 2019, Manolo Santana defendeu a permanência do torneio na capital espanhola. “Sinto que ainda me verão por aqui por mais uns 19 anos. Sou madrilenho e torcedor do Real Madri, por isso tenho uma grande satisfação de pertencer a este torneio”, declarou o espanhol, que será sucedido por Feliciano Lopez na liderança do evento.