A aproximadamente dois anos dos Jogos Olímpicos de Tóquio, que serão realizados em 2020, o suíço Roger Federer segue reiterando seu desejo de participar de mais uma Olimpíada. No entanto, a ausência do número 2 do mundo na Copa Davis pode complicar seus planos.
A primeira participação de Federer em uma Olimpíada veio ainda no ano de 2000, quando foi derrotado pelo francês Anaud Di Pasquale na disputa pelo bronze em Sydney. No ano de 2004, em Atenas, foi superado ainda na segunda rodada pelo tcheco Tomas Berdych. Já em Pequim, no ano de 2008, Federer chegou ao ouro nas duplas, com Stan Wawrinka, tendo sido superado por James Blake nas quartas de final em simples. Ausentando-se das Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, a melhor campanha do suíço foi na grama de Wimbledon, nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, quando ficou com a medalha de prata diante de Andy Murray.
Para garantir sua participação nos jogos de 2020, Federer precisaria disputar, ao menos, três eliminatórias da Copa Davis em um dos quatro anos que antecederem a competição. Apesar de não haver se aposentado oficialmente da competição, o suíço declarou em diversas ocasiões que não voltaria a jogar no duelo de nações.
Tendo sua última participação na Davis sido no ano de 2015, o suíço disporia de duas opções para jogar em Tóquio: a primeira, seria entrar com um pedido de reconsideração direto na ITF assim que o ranking para as Olimpíadas fosse anunciado, no ano de 2020; a segunda, seria pedir um dos oito convites que a ITF dispõe para o quadro final, destinados quase sempre à tenistas do país sede que não entrariam diretamente na competição. Uma participação de Federer em Tóquio também marcaria o 20º aniversário de sua primeira Olimpíada, um feito e tanto para o suíço que, então, terá 39 anos de idade.