Dono de sete títulos no ATP 500 de Dubai, nos Emirados Árabes, Roger Federer pode pintar com um convite para disputar o evento. Pelo menos o diretor do evento se mostrou bem otimista com a presença do suíço dono de 20 Grand Slams.
Federer não se inscreveu no evento que começa no dia 26 de fevereiro e teria que receber um convite da organização. O suíço está disputando o torneio 500 de Roterdã, na Holanda, e perto de assumir o número 1 do mundo na semana que vem.
"Fãs serão fãs, às vezes é preciso entender que esses tops são humanos, é como nós, podemos ficar cansados, lesionados ou doentes. Sou um eterno otimista, estou positivo que Federer virá", disse Salah Tahlak, diretor do evento ao jornal Gulf News.
"É importante para nós tê-lo, e também para ele na tentativa sobre o número 1", seguiu.
A vitória nesta sexta sobre Robin Haase na holanda sacramentaria o número 1 ao suíço e Dubai viria com um plus de pontuação na disputa com Rafael Nadal. O suíço, com 36 anos, se tornaria o mais velho líder de todos os tempos.
"É uma decisão critica para ele pessoalmente já que ele pode se ver como número 1 de novo. Está claro para ele, em Dubai ele não tem o que defender (são 45 pontos na verdade) e ele pode atingir semi ou mais e seria um grande acontecimento".
"Federer e Dubai é uma via de mão dupla, ele sempre foi importante para nós, talvez esse ano nosso cartel de atletas não se mostre tão bom no papel, mas temos muitas razões. Andy Murray confirmou que viria defender o troféu, mas recupera de lesão, Novak Djokovic estava 50% confirmado, mas também está fora e temos competição direta com Acapulco e Nadal optou por ir para lá como sempre".
"Federer é o Rolls-Royce do tênis. Ele escolhe os torneios e nós em Dubai ficamos na expectativa de sermos uma de suas escolhas. Se ele vier terá todos os benefícios. Damos mais de tudo, o retorno do investimento é enorme e ele traz muita coisa".