Wimbledon 2013 foi, sem dúvidas, a redenção do britânico Andy Murray que conquistou ali seu primeiro título de Grand Slam, pondo fim à um jejum de 77 anos de títulos britânicos na grama sagrada de Wimbledon. No entanto, nem tudo foram flores.
“Depois de vencer Wimbledon em 2013 me senti vazio e um pouco perdido”, confessa o hoje número 1 do mundo. “Durante muitos anos se falava de Fred Perry e se algum dia eu venceria Wimbledon. Depois que consegui, pensei ‘e agora, o que faço? ’”.
Ao contrário de vencer seu primeiro Slam, Murray confessa que ascender à liderança do ranking foi algo diferente. “Alcançar o número 1 foi uma sensação diferente. Muito destoante do sentimento vazio e perdido após uma grande vitória”.
Deixando para trás o passado, o escocês mira no futuro e comenta sobre sua vida após o tênis, garantindo que gostaria de seguir ligado ao mundo do tênis. “Quando me aposentar, gostaria de seguir envolvido com o tênis de alguma forma, ainda que não imediatamente. Também quero passar um tempo com minha família”.
Apesar da paixão pelo tênis, Murray não esconde o desejo de trabalhar com outros esportes. “Gostaria sim de me envolver em outras modalidades, especialmente o futebol. Sou um apaixonado”.