O ex-tenista Mario Ancic, que viveu durante Wimbledon, uma experiência para entender se fará ou não parte da equipe técnica do sérvio Novak Djokovic, concedeu entrevista ao jornal SportKlub e falou da retirada do sérvio e como foi a experiência.
"Infelizmente terminou assim. Novak é um grande homem e atleta que se entregou na partida de quartas de final em Wimbledon como nos outros, o problema é que não podia contra tantas dores. Foi uma situação triste porque jogou bem e sentia-se bem em quadra. Acredito que voltou a se ver lutando e com paixão nos olhos, mas por um bom tempo ele tem tido esse problema no braço [cotovelo], já havia avisado a mim e a André que desde o ano passado tinha retornado com injeções e analgésicos. A opção de se retirar foi para não piorar as coisas. Agora a pergunta de um milhão é como resolverá este problema, é um caminho em que tem que ver muitos médicos", falou.
Ao ser perguntado como foi a experiência ao lado do sérvio, Ancic respondeu que tudo correu bem: "Nos conhecemos desde que éramos juvenis, sempre estivemos muito próximos e conversamos desde que me retirei do tênis, sobre entrar para formarmos um negócio. Essa conversa tinha a ver, obviamente, com minha chegada para sua equipe em Wimbledon junto a André, que também conhecia a situação há muito tempo", declarou ele que se retirou do tênis e foi dedicar-se ao mercado financeiro. "A química foi excelente, quando falávamos nossas ideias sobre seu jogo, Novak sempre esteve aberto ao diálogo, vendo o que estava ou não de acordo. Não houve nenhum tipo de hierarquia nem a mim e nem a André, nós estamos aqui para tentar ajudar a uma pessoa e curtir o momento", completou.
Questionado sobre o futuro da parceria, Ancic explicou: “Nole sabe que na segunda-feira estarei novamente em Wall Street, este não é o meu trabalho e nem vim com esta ideia. Mas a colaboração já está aberta e se deseja me perguntar alguma coisa estarei aqui. Claro, que tenho meu trabalho e estou com a agenda apertada para fazer viagens e outras coisas. Agora acabamos de conversar, se o tratamento que fará nos Estados Unidos sair rápido e bem, eu estarei dando-lhe meu apoio".