Murray lamenta derrota e afirma não merecer seguir como o Nº 1

Número 1 do mundo, Andy Murray lamentou a derrota por 3/6 6/4 6/7 (7/3) 6/1 6/1 diante do americano Sam Querrey, 28º colocado, nas quartas de final em duelo onde sentiu dores no quadril e teve a mobilidade debilitada ao fim do encontro.

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"Tentei meu mehor até o final, dei tudo o que tinha. Estou chateado que tenha acabado", lamentou o britânico que comentou sobre as dores: "Sabia que se continuasse jogando não iria causar grandes estragos então queria, se possíel, achar um caminho. Obviamente não foi o caso".

"O torneio todo estive um pouco dolorido. Consegui ganhar algumas partidas e fui bem. Hoje foi muito apertado. Não fiquei milhões de milhas long de vencer", lembrou o jogador que teve quebra na frente no segundo set para abrir 2 sets a 0.

Murray vai encontrar seus treinadores Ivan Lendl e Jamie Delgado para discutir o que fazer diante dos problemas físicos. Ele não descartou tomar férias antes da disputa dos torneios pré US Open.

Murray manterá o número 1 do mundo, mas terá sua distância reduzida a menos de 300 pontos de Rafael Nadal. Ele não se preocupa em perder o topo: "Poderia acontecer em algum momento, nunca ninguém ficou pra sempre como número 1, sempre chega ao fim. Não estou jogando o suficiente esse ano para manter no topo por um tempo maior. Se não acontecer ao fim deste torneio (com a derrota de Novak Djokovic ele ficará no topo) vai acontecer até o fim do US Open".