Não, não. Andy Roddick, ex-número 1 do mundo, não vai voltar a jogar. Mas em entrevista ao New York Post afirmou que poderia jogar contra os melhores do mundo, só que não conseguiria continuidade já que necessitaria um longo treinamento.
O tenista agradeceu os comentários de John McEnroe que afirmou que o americano seria top 20 se ainda jogasse o circuito: "Vi o que o John disse e agradeço. Mas tentar novamente seria necessário muito treinoporque não é a mesma coisa do que jogar um dia e muitas partidas seguidas. Sinceramente creio que posso competir contra os melhores do mundo em um dia ou dois, mas a recuperação física e evitar os problemas no ombro direito evitaria que tivesse continuidade".
Roddick se aposentou em 2012 aos 30 anos e hoje vive em Nova York. Foi o último americano a ganhar um Grand Slam em 2003 no US Open: 'Não tive nenhum pensamento em voltar. Gostaria de treinar com jogadores profissionais para manter meu ego alto, mas não planejo voltar ao circuito".
O americano aposta que os tenistas do país terão sucesso no circuito: "Estamos construindo um sistema muito eficaz e de longo prazo com jogadores abaixo dos 20 anos que estão trabalhando bem e com muito potencial. Nao tinhamos uma fornada de tenistas tão ampla e talentosa há uns 15 anos. Necessitam de um pouco de tempo, creio que em uns quatro anos estarão lá", seguiu Andy se referindo a Jack Sock, Taylor Fritz, Frances Tiafoe e Dennis Novikov.
Roddick também comentou sobre o polêmico Nick Kyrgios, suspenso por três semanas por mau comportamento: "Goste ou não as pessoas vão vê-lo. A verdade é que eu tinha umas tonteiras terríveis em quadra, Jim Courier e John Mcenroe também. Agora as pessoas o vêem e sorriem, A grande diferença de nós e o Kyrgios é o esforço que metemos e a paixão pelo esporte. O maior respeito que se pode deixar pelo esporte é dar tudo na quadra independente se quebre raquetes e é nisso que deve trabalhar Kyrgios".
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