HEAD, patrocinadora de Sharapova, pede revisão do sistema anti-doping

Uma das poucas patrocinadoras que ficou e apoiou Maria Sharapova após sua suspensão e confissão de utilização do Meldonium, substância proibida este ano, a marca alemã HEAD, através de seu diretor-executivo, Johan Eliasch, comemorou a redução da pena.

Johan celebrou a redução de 24 para 15 meses e aproveitou no comunicado para criticar o sistema anti-doping e também contestar os atletas liberados a usar medicamentos para uso terapêutico durante os Jogos Olímpicos conforme documentos vazados por hackers nas últimas semanas.

"Como resultado da redução do CAS, a HEAD congratula Maria pela justiça ter sido feita. Esperamos ansiosamente por seu retorno e estamos muito orgulhosos por entender as razões corretas diante desses momentos de teste tanto para Maria para quem ficou de seu lado", disse o início do comunicado. 

"Não podemos negar o fato dela ter tomado remédio prescrito por dez anos. É injusto que uma atleta como a Maria, de conduta ética e moral no mais alto patamar, foi banida enquanto que não era considerada por estar trapaceando".

"Isso questiona as revelações sobre os atletas Olímpicos que tiveram garantidos o uso terapêutico de substâncias por exceção em substâncias que são consideradas para ganho de performance enquanto que o Meldonium ainda está para ser clinicamente provado que tem benefícios de performance. Concluímos que diante das inconsistências neste caso e em vários outros o sistema anti-doping precisa ser urgentemente revisto em identificar as drogas para ganho de performance e informar os atletas dos riscos do uso diante das circunstâncias. 

Desejamos boas vindas mais uma vez para Maria e não temos dúvidas que seu caráter vai brilhar e seu status de campeã será retomada".