Wawrinka enfático: 'Chego nas finais para ganhar'

Campeão do US Open neste domingo, o suíço Stan Wawrinka levantou pela terceira vez na carreira um troféu de Grand Slam e admitiu que não esperava sair de Nova York com o título. Ele venceu também no Australian Open 2014 e Roland Garros 2015.

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"Meu objetivo sempre é dar o melhor que tenho e fazer o melhor que puder. Eu nunca tive o objetivo de vencer um Grand Slam, mas eu tento fazer o melhor que posso. Partida após partida eu fui jogando melhor", afirmou o agora número três do mundo durante a cerimônia de premiação.

"É incrível, eu vim aqui (a Nova York) sem o objetivo de ganhar, mas quando se pisa em quadra você tenta vencer o jogo. Havia muita emoção em quadra hoje com esse estádio, a torcida, a atmosfera, foi uma noite inesquecível", seguiu Stan que comentou seu pensamento quando alcançou a final após salvar um match-point na terceira rodada contra Daniel Evans.

"Até o fim do primeiro set não tinha chegado pra final. Pensei que ele poderia jogar melhor, mas ao menos eu estava ali. Ganhar o torneio depois de estar a ponto de perder na terceira rodada é muito especial. No início dos torneios não jogo meu melhor tênis, mas chego nas finais para ganhar".

Wawrinka venceu sua 11ª final seguida e ganhou seu terceiro Major em três finais disputadas. Sua última final perdida foi em Hertogenbosch, na Holanda, em junho de 2013. 

Slam mais dolorido, tremendo no vestiário e dores na final

Stan foi elogiado por Djokovic por sua coragem maior que a dele para vencer a final. Ele respondeu: "Não há segredo. Se você quer bater o número 1 do mundo precisa dar tudo, como disse outro dia, preciso aceitar e curtir o sofrimento, este foi o Grand Slam mais dolorido, fisicamente e emocionalmente. Já me sentia cansado no começo do jogo, sentia cãibra no começo do terceiro set, tive algumas dores no quarto set, mas tinha conversado com o Magnus (Norman) em demonstrar nada durante o jogo. Dar tudo de mim e lutar".

Wawrinka afirmou ainda que estava muito nervoso antes da partida: "Estava muito nervoso, estava me tremendo todo no vestiário, cinco minutos antes da partida conversava as últimas coisas com o Magnus, comecei a chorar, estava completamente tremendo. Mas uma coisa que estava convencido é que meu jogo estava lá. Fisicamente estava lá. Coloquei a luta na quadra e minha chance de vencer". 

Sem polêmicas

Stan também comentou sobre o pedido de atendimento médico no 3/1 antes do intervalo pedido pelo sérvio quando estava perto da vitória: "Só perguntei ao árbitro porque ele chamou o fisio quando sacava e jogou mais uns sete, oito pontos, queria saber a regra exata. Só isso. Se seu oponente está em mdificuldade, se tem sangue saindo, é preciso parar. Quando o árbitro e supervisor vieram me avisar eu fiquei okay. Pra mim ficou legal, só tentei focar no meu corpo e ter a certeza que estaria preparado para o primeiro ponto depois daquilo".