Nunca pensei em ter um ano como este. É doloroso, afirma Federer

Em Nova York para o lançamento ontem da Rod Laver Cup, evento em 2017 da Europa contra o Resto do Mundo, em Praga, na Rep. Tcheca, Roger Federer afirmou que o problema no joelho não é tanto a dor e lamentou o ano com poucos torneios e muitas lesões.

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O joelho lhe tira das quadras desde Wimbledon até a próxima temporada com retorno marcado para 2017 na Copa Hopman e o Australian Open. Ele sentiu pela primeira vez após o Aberto da Austrália este ano realizando uma artroscopia, depois as costas durante a temporada de saibro deixando de jogar Roland Garros.

"Nunca tive dor, o problema é a instabilidade. Depois começou a inchar e não posso competir. Por isso acredito que seja frustrante. Se tivesse muita dor ou se a ressonância mostrasse a fundo qual o problema, então seria mais fácil tomar a decisão." 

"Nunca pensei que teria um ano como este, está claro. Estou feliz de estar em Nova York, mas de certa maneira é doloroso. Foi difícil ver os Jogos Olímpicos. Gostaria de ter estado lá, representando a Suíça para ter a oportunidade de ganhar uma medalha. Por isso quero voltar mais forte". 

Sobre os próximos meses, Roger aponta com otimismo: "Não vejo como o fim de algo e sim o princípio. Quero estar o mais forte possível quando voltar no Australian Open. Foi uma decisão muito difícil, mas de certo modo é simples pois a saúde é a mais importante. Estou fortalecendo os músculos e seguirei fazendo musculação nos próximos meses. Sigo sendo muito otimista".