A Scotland Yard, polícia britânica, investiga um suposto envenenamento a tenista local Gabriella Taylor antes de sua partida de quartas de final da chave juvenil de Wimbledon, terceiro Grand Slam e evento mais tradicional do tênis.
A jogadora abandonou no segundo set quando perdia 6/4 1/1 e alegou uma virose misteriosa, mas foi diagnosticada com leptospirose, bactéria transmitida pela urina dos ratos, ficando quatro dias no hospital.
A polícia abriu um inquérito criminal diante de indícios de suposto envenenamento deliberado para minimizar as chances da jogadora.
Milena Taylor, mãe da jogadora descreveu: "Antes do torneio ela estava em ótima forma física, totalmente saudável e jogando muito bem, estava com total confiança para pegar o título que era seu sonho. Tudo ia bem. Ele foi às quartas e de repente ela passou a precisar de cuidados intensos ficando perto da morte. Quando nos explicaram o que era não acreditamos", disse ao jornal Daily Telegraph.
A leptospirose causa gripe, mas nos raros casos, como o de Taylor, gera dores o que pode levar à morte. A jogadora estava hospedada no Centro Nacional Britânico de Tênis e só saía de lá para o All England Club durante o torneio.
Ela estava tão bem no ambiente que uma infecção pela urina do rato seria impossível. A bactéria encontrada é tão rara que não poderia ter sido um acidente. Suas bolsas com suas bebidas estavam regularmente deixadas no vestiário e alguém pode ter aproveitado para contaminá-las", acredita sua mãe.
O torneio soltou um comunicado para a reportagem dizendo: "O All England Lawn Tennis Club não foi procurado sobre a investigação que é uma questão policial. Não há registro da Senhora Taylor usando sua carteira para comer no torneio".