Por Leonardo Mamede, em Belo Horizonte (MG) - O capitão João Zwetsch, deu sua opinião, na última sexta-feira, sobre o que o time nacional precisa fazer para voltar a disputar o Grupo Mundial, a elite da Copa Davis, com a mesma estabilidade da década de 90 e início de 2000.
De acordo com o gaúcho, que citou grandes duelos dos representantes brasileiros nos últimos anos como prova de evolução, a equipe precisa de tenistas firmes no grupo dos melhores jogadores do planeta, com a adição de jovens talentos que vêm surgindo, para, “pouco a pouco”, ir ganhando cada vez mais espaço no cenário internacional e chegar “preparada” no topo do esporte, quando a oportunidade voltar a surgir.
“As equipes que jogam o Grupo Mundial consistentemente são times que, assim como temos, no papel, uma superioridade sobre o Equador, têm superioridade em relação a nós. Mas o que mostramos nos últimos anos foi que possuímos condições de competir contra muitas equipes que, na teoria, são mais fortes do que nós. Fizemos isso contra os Estados Unidos fora de casa (em 2013, pela primeira rodada do Grupo Mundial, quando os EUA ganharam por 3x2), contra a Rússia, também fora de casa (em 2011, pela repescagem do Grupo Mundial, com o Brasil saindo novamente derrotado por 3x2), ganhamos um confronto importante contra a Espanha (em 2014, em São Paulo, pela repescagem, por 3x1), e essas coisas cada vez nos credenciam mais”.
“Precisamos saber que, para jogar o grupo mundial com consistência, precisamos ter uma equipe, obviamente, consistente e com alternativas. O caminho é esse. Pouco a pouco, buscando isso (uma equipe consistente e com alternativas), com paciência, esperando novos jogadores aparecerem para compor a equipe e nos dar opções novas, e lutar muito para, quando a oportunidade de jogar o Grupo Mundial aparecer, a gente poder estar preparado”.