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Zwetsch classifica parte física como decisiva e exalta jogadores: 'Heroicos'

Domingo, 17 de julho 2016 às 17:33:30 AMT

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Tênis Profissional

Por Leonardo Mamede, em Belo Horizonte (MG) - Além de Thomaz Bellucci, o capitão brasileiro João Zwetsch também concedeu entrevista coletiva, após a classificação do time canarinho para a repescagem do Grupo Mundial.



“O que eu achei mais importante neste confronto foi a parte física: gostaria de ressaltar isso. (Ela) Foi decisiva. (Os) Jogos (foram) muito duros, em que o nervosismo e a tensão aumentaram muito o desgaste. Gostaria de cumprimentar o André Cunha, que trabalha nessa área com a gente. O jogo foi duro, de resistência. Para mim, foi o ponto mais importante dele (Thomaz) no confronto”.

Depois de parabenizar o Equador, especialmente o capitão Raul Viver, citando a superioridade “no papel” para o país da casa, Zwetsch voltou a bater na tecla de que não há equipes fracas na Copa Davis, porque, ao longo da semana, muito se falou sobre uma série teoricamente fácil para o Brasil, o que acabou não se confirmando dentro de quara.

“Nada vem fácil, nada vem de maneira tranquila. Precisamos estar sempre preparados para isso (confrontos difíceis). Falamos sobre esse aspecto durante a semana de treinamentos, e parecia que estávamos enchendo linguiça, mas é assim mesmo (duro), sempre”.

Por fim, o líder do esquadrão brasileiro e técnico pessoal de Thomaz Bellucci analisou o triunfo, fazendo uma conexão com a preparação para os Jogos Olímpicos. Ele rasgou elogios a todos os componentes da equipe.

“Foi uma semana fundamental. Ter a nossa equipe reunida é sempre um momento de extremo prazer, alegria. Cada vez que vou a um confronto de Davis, é uma experiência única. Ver todos mobilizados com o que acontece na semana inteira, cada um entregando 100% naquilo que faz, em todas as áreas”.

“Tínhamos a Olimpíada como um dos objetivos nesta série, e esse confronto foi fundamental. Claro, o principal era vencer (o duelo), sempre é, mas queríamos aproveitar tudo que fosse possível para (fazer) uma preparação consistente para a Olimpíada, já que os dois eventos (Davis e Rio-2016) são tão próximos. A missão foi cumprida. Os jogadores foram guerreiros e até heroicos, em alguns momentos, dentro da quadra, e isso sempre temos que enaltecer”.

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