Zwetsch: 'Somos melhores no papel, mas precisamos provar em quadra'

Por Leonardo Mamede, em Belo Horizonte (MG) - Capitão da equipe brasileira, o gaúcho João Zwetsch alertara, ontem, que “surpresas acontecem” em Copa Davis, uma competição “muito emocional”. Hoje, após surpreendentes atuações dos rivais, ele voltou a bater nessa tecla.

“Não é que (os jogos) foram mais difíceis do que a gente esperava. O Equador tem uma equipe muito competitiva, nós sabíamos disso. O primeiro jogo foi um pouco complicado, o Rogério se perdeu um pouco depois de perder as chances e não fechar o segundo set, não conseguindo voltar ao nível da primeira parcial. Mas isso faz parte, sempre dizemos que Copa Davis é uma competição peculiar, essa questão emocional faz muita diferença. Foi complicado o primeiro jogo, acho que o Rogerinho jogou abaixo do que pode, mas, ao mesmo tempo, o Emilio cresceu e jogou um tênis de muito bom nível, do segundo set em diante”.

“O jogo do Thomaz também foi duro, ele teve que superar momentos difíceis dentro do jogo. O importante é que a vitória veio, fizemos nosso primeiro ponto e isso nos dará, amanhã, uma situação menos complicada”.

Em suas últimas palavras, o treinador voltou a admitir o favoritismo, mas reiterou que este deve ser provado no lugar onde realmente importa: o palco dos jogos.

“Sempre alertamos que nossa equipe era melhor, no papel, mas precisamos fazer isso valer dentro de quadra”.