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Zwetsch minimiza favoritismo do Brasil em BH: 'Surpresas acontecem'

Quinta, 14 de julho 2016 às 15:16:38 AMT

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Tênis Profissional

Por Leonardo Mamede, em Belo Horizonte (MG) - O capitão da equipe brasileira na Copa Davis, João Zwetsch, falou, nesta quinta-feira, sobre o confronto contra o Equador e seus perigos, apesar de a equipe rival ter jogadores de nível bem mais baixo. Ele quer "evitar surpresas" indesejadas no Minas Tênis Clube.



O técnico brasileiro declarou, de forma bastante educada, que, mesmo com a superioridade brasileira no ranking – os dois jogadores escalados para jogar pelo Equador ocupam os postos de número 317 e 434 na ATP -, a equipe verde e amarela tem total respeito pelos rivais, lembrou que “surpresas acontecem” na Copa Davis e pregou seriedade para que nada fora do esperado surpreenda o público que for ao Minas Tênis Clube, de sexta à domingo.

“Em relação ao confronto, acima de tudo, como sempre fazemos, (temos) um respeito (pelos oponentes) e uma forma de encarar o confronto com muita seriedade, independentemente de quem esteja do outro lado. É lógico que, no papel, nosso time é melhor, nossos rankings são melhores, estamos jogando em casa, o que é sempre uma vantagem importante. Mas, acima de tudo, precisamos saber que o confronto é sempre decidido dentro de quadra, e que a preparação e a condição que os nossos atletas podem jogar são o que realmente importa. É nisso que a gente foca o tempo inteiro. Sabemos que a Copa Davis é uma competição sempre muito emocional, surpresas acontecem, e temos que estar preparados para que isso não ocorra neste final de semana”.

João também voltou a comparar as condições da Arena Minas Tênis Clube, palco dos jogos deste fim de semana, com as Olímpiadas do Rio de Janeiro, que começam em vinte e três dias, ressaltando que os atletas devem aproveitar ao máximo o tempo que tiverem juntos.

“Este confronto, em relação à Olimpíada, tem um foco nas condições de jogo, foi o que sempre tentamos buscar. Um duelo, numa data tão próxima às Olimpíadas, para que tivéssemos condições de reunir a nossa equipe, treinar e já competir em condições muito parecidas (às da Rio-2016), pelo menos. Aqui tem um pouco de altitude (850 metros), o Rio de Janeiro não. Aqui será indoor (em quadra coberta), no Rio não. Mas a quadra é muito parecida, as bolas são diferentes, mas são lentas, para deixar o mais próximo possível das condições que teremos lá. Temos de ter consciência de que são dois momentos muito importantes: a Copa Davis tem uma importância muito grande para nós, sempre teve, indo para uma Olimpíada (também) muito importante. Nos cabe aproveitar, daqui até a Olimpíada, todos os dias, todos os momentos que pudermos, começando por essa semana”.

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