Segundo cabeça de chave em Wimbledon e principal favorito da torcida local, o escocês Andy Murray, vice-líder do ranking da ATP, não deu muitas chances para o tcheco Tomas Berdych, nono, e se garantiu pela terceira vez na carreira na final em Wimbledon.
Murray precisou de 1h57 pra fechar o placar em um duplo 6/3 tendo convertido sete aces contra cinco de Berdych, que cometeu 30 erros não-forçados contra apenas nove do escocês, que disparou 20 bolas vencedoras contra 32 do tcheco.
A partida começou com o escocês sacando colocado confirmando com tranquilidade e firme na devolução quebrou o saque do rival, fez 2/0 no placar, mas vacilou e viu Berdych devolver a quebra na sequência e igualar o placar da primeira etapa, até que Murray arriscou tudo e voltou a quebrar o serviço do rival no oitavo game e sacou para fechar a primeira parcial.
No segundo set, o escocês manteve a consistência e tentou pressionar o saque do adversário o tempo todo, o obrigou a salvar no quinto game, sofreu para confirmar seu saque no sexto e a partir daí dominou a disputa quebrando o saque do tcheco em erro no voleio, confirmou seu saque com tranquilidade e montando na devolução conquistou nova quebra no nono fechando a parcial.
Na terceira etapa, o jogo já parecia resolvido. Murray esteve sólido no saque e firme na devolução para conquistar a quebra de saque no quarto game, abrir 4/1 no placar e administrar a vantagem.
Em busca do bicampeonato em All England Club e na busca de seu terceiro título do Grand Slam, Murray chega a sua terceira final em Wimbledon, a décima em Slams. Em 2012 foi vice-campeão ao cair para o suíço Roger. Em 2013 foi campeão sobre o sérvio Novak Djokovic.
Na grande final, Murray encara o canadense Milos Raonic, algoz de Roger Federer, a quem já enfrentou nove vezes no circuito profissional e venceu seis encontros, dentre eles o último pela final no ATP de Queen's há duas semanas. Esta foi a única final disputada por eles.