O All England Lawn Tennis Club, local do Torneio de Wimbledon, terá segurança armada dento e fora de seu complexo. O efetivo consistirá num staff contratado pelo clube, assim como pela Polícia Metropolitana de Londres, que ajudará com membros uniformizados e à paisana.
“Um grupo tático será posto em ação, alguns altamente visíveis e outros que o público não notará (à paisana), e isso inclui um destacamento de oficias armados”, disse um porta-voz da Polícia Metropolitana à emissora Sky Sports.
Não é a primeira vez que há um reforço na segurança do local do evento; no último ano, também houve uma presença maciça de policiais, na esteira dos ataques na Tunísia que mataram 38 pessoas.
Em novembro de 2015, França e Alemanha jogavam no Stade de France, num subúrbio ao lado de Paris, quando três explosões ocorreram na parte exterior do estádio, matando quatro pessoas, sendo três terroristas. O episódio foi apenas parte de uma série de ataques levados a cabo por radicais que acabaram por matar 137 pessoas e ferir 368.
Há exatamente três meses, em 22/03, mais terror foi visto na capital em Bruxelas, capital da Bélgica, país vizinho à França, deixando um saldo de 35 mortos e 375 feridos.
Desde as atrocidades, a Grã-Bretanha permanece em “alto estado de alerta” em relação a possíveis atos fundamentalistas. A ameaça nacional pelo terror é atualmente classificada como “severa”, significando que um ataque à ilha é “altamente provável”.
Sempre adotando medidas rigorosas na segurança, Wimbledon evitou maiores incidentes durante toda sua história. Um dos mais notáveis lapsos na segurança aconteceu em 2002, quando um fã australiano de 32 anos conseguiu invadir a área reservada aos jogadores e falar com a russa Anna Kournikova.