Principal favorito da chave do ATP 500 de Halle, na Alemanha, o suíço Roger Federer concedeu uma entrevista ao site do torneio conduzida por Ralf Weber, CEO da principal patrocinadora do torneio. Nela, Federer falou do que espera do torneio e falou do momento de Djokovic.
Federer se disse muito feliz de poder estar disputando um segundo torneio em semanas seguida, algo que não conseguiu nos últimos meses.
O suíço destacou que o retorno no ATP de Stuttgart, também na Alemanha, onde caiu na semifinal para o austríaco Dominic Thiem, que ficou com o título, foi importante, pois, "encarei três partidas difíceis, onde tive que jogar pontos importantes, defender pontos intensos, salvar setpoints, match-points, isso não importa tanto ao longo do tempo, mas tudo isso traz uma certa tensão, que você não consegue trabalhar no treino", declarou.
Federer disse que está há mais de duas semanas livre das dores nas costas, mas disse que segue vigilante, pois a dor "pode voltar", mas assegura que tem trabalhado firme para evitar as dores.
Questionado se vê possível que Djokovic feche o career slam em 2016 e mesmo alcance seus 17 títulos de Grand Slam, Federer disse que sim. "Absolutamente, qualquer coisa é possível. Inclusive nos quatro Grand Slam, apesar da diferença de estilos, claro, no momento ele é o grande favorito aos próximos dois slams (Wimbledon e US Open). deste modo, ele tem uma chance muito boa. É importante que ele se mantenha livre de lesões, permaneça com fome, continue lutando. Isso só ele pode te responder", declarou o suíço, que ainda disse que por também ter sido pressionado a vencer Roland Garros, que conquistou em 2009, ele sabe que neste momento o sérvio ainda crê muito nele.
Federer pontuou ainda as últimas performances de Andy Murray, que segundo ele, tem jogado de maneira "cada vez mais constante" e um dos rivais mais usuais do sérvio e tem se "mostrado capaz de derrotar" Djokovic.