Andy Murray passou por mais um difícil desafio. Nesta quarta, ele superou a esperança francesa Andy Murray. O vice-líder do ranking, que comentou não ter sido atrapalhado pela torcida, frisando que ela “estava do lado dele [Gasquet], é claro, mas não foi muito ruim”, disse que os últimos dias lhe tiraram um pouco o ritmo de hoje e avaliou sua atuação, focando nas curtinhas, expediente muito adotado por ele na partida de hoje.
“O jogo poderia ter sido mais fácil. Nas últimas duas rodadas, enfrentei jogadores que não lhe dão ritmo [Karlovic e Isner] e, nos dias livres, só treinei entre 30 e 40 minutos [por causa das chuvas]. Depois disso, é difícil jogar contra um adversário difícil. Mesmo assim, você deve estar preparado, porque é uma quartas de final de Grand Slam”.
“Eu estava criando muitas oportunidades na partida, mas não aproveitando. Então, aquela sequência de seis pontos, quando eu estava perdendo o tiebreak do segundo set por 3/1, foi o que mudou a partida.
Sobre as bolas curtas, das quais o escocês usou e abusou, Andy fez uma fria análise, elucidando os prós e contras da estratégia, que, a seu ver, parece ter sido positivo, no fim das contas.
[As curtas] estavam funcionando nos dois primeiros sets, me colocando em boa posição [nos pontos]. Eu estava com 5/3 e saque [nos dois sets] e [faz sinal com a cabeça de que perdeu a vantagem]....”
“Obviamente, eu usei muito [as curtinhas]. No final, ele estava tendo dificuldades físicas. Então, talvez, [a estratégia] tenha funcionado em longo prazo. Olhando para o fim dos [dois primeiros] sets, não tive muito sucesso. Mas, no tiebreak, fiz o primeiro ponto com uma curta e no 1/3 eu venci após aplicar uma. Certamente as utilizei em número muito elevado, mas possivelmente, em longo prazo, funcionou, já que ele teve de correr muitas vezes e sofreu fisicamente depois”.