Diretor de Roland Garros se defende de acusações de reembolso nos ingressos

Ex-capitão da França na Copa Davis e pela primeira vez diretor do torneio de Roland Garros, Guy Forget sofreu fortes críticas nesta quarta-feira diante da política de devolução dos ingressos e respondeu em um comunicado enviado à imprensa.

Forget defendeu o árbitro do torneio, Stefan Frasson o qual afirmou "decidir sozinho, independente do julgamento e resolução das partes".

O diretor e a organização foram criticados por colocarem jogos no período da tarde mesmo com a não melhora da condição do tempo. Os atletas jogaram na chuva: "Ontem os jogos foram suspensos às 16h54min quando ainda tínhamos umas quatro horas potenciais para jogos Ainda tínhamos esperança de jogo, especialmente pois a previsão nos dava que teríamos uma janela de 40 minutos mais tarde", disse Forget que na segunda-feira abandonou a possibilidade de jogos às 14h locais dando a devolução dos ingressos aos torcedores.

Só que na terça-feira apenas torcedores com ingressos para a Suzanne Lenglen e quadras de fundo tiveram reembolso de 50% já que os jogos foram interrompidos com 1h59min de partida. Quem pagou pela Philippe Chatrier , que teve 2h01min de partida, entre Novak Djokovic x Roberto Agut, não foi reembolsado pois excedeu a regra das 1h59min de duração.

"Se formos na direção de processos contra nós, o interesse do organizador é dar suporte às condições assinada pelo responsável ao invés de parar com 1h59. Mas nosso cálculo não foi somente um, nosso objetivo era ir o mais longo possível com o risco de colocar jogo em condições difíceis",

"Estou ciente do não reembolso do público na Philippe Chatrier gerou frustração e fúria. Mas não podemos mudar as regras no meio do campeonato. O que acontece quando um jogo para com 2h03min, 2h07min ?"