A russa Maria Sharapova, pega em exame antidoping realizado no Australian Open deste ano, está em Londres para falar diante do Painel antidoping da Federação Internacional de Tênis (ITF) e defender-se.
A agora famosa substância Meldonium, causa do doping da russa, deixou de ser legal no dia 1º de janeiro de 2016.
O Painel da ITF pode suspendê-la por quatro anos, mas o mais provável, segundo a imprensa, é que ela encare uma punição de 6 meses a 1 ano.
Desde que a Agência Mundial Antidoping (WADA), admitiu, em abril, que não sabia ao certo quanto tempo a substância permanecia no organismo de um ser humano, ela sugeriu que atletas pegos antes do dia 1º de março, já que eles possivelmente pararam de tomar o remédio proibido antes de 1º de janeiro, ou seja, não infringiram a regra antidopagem.
No entanto, a situação da estrela russa é mais complicada, na medida em que ela já disse ter continuado a tomar Meldonium depois da data-limite, alegando não ter conhecimento de que era proibido, pois conhecia a substância por outro nome – Mildronate.
A tenista ainda revelou tomar o remédio há mais de dez anos, por recomendação médica.
“É muito importantes que vocês entendam: por 10 anos, esta substância não constava na lista da WADA e eu a tomava de forma legal”, defendeu-se.