A empresa letã que produz o Mildronato que contêm a substância Meldonium, substância por qual Maria Sharapova foi pega no antidoping no Australian Open confessado nesta segunda-feira, informou que o tratamento com o remédio dura de quatro até seis semanas.
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A russa apontou que toma o medicamento desde 2006 por deficiência de magnésio e para evitar diabetes e disse não ter clicado no link do email da WADA (Agência Mundial Anti-Doping) com a atualização das substâncias no dia 22 de dezembro que continha o Meldonium.
A tenista foi pega após a partida contra Serena Williams, no dia 26 de janeiro.
A substância entrou na lista das proibidas em 2016 por ser um remédio para o coração que aumenta a capacidade de recuperação e o desempenho.
"Dependendo da condição de saúde do paciente, o tratamento com Meldonium pode variar de quatro até seis semanas. O tratamento pode ser repetido duas ou três vezes ao ano", disse a empresa letã Grindeks em comunicado à agência AP: "Somente médicos podem avaliar a condição de saúde do paciente para determinar se eles devem usar por um período mais longo".
A Grindeks pontuou que a droga pode melhorar o trabalho na capacidade de pessoas saudáveis na questão física e mental durante a reabilitação, mas também destacou que não melhora o desempenho e que até pode causar o oposto.
"Seria razoável recomendá-los usar Meldonium como célula protetora para evitar problemas cardíacos ou musculares", disse a empresa.
Grindeks disse que, em atividades esportivas, a droga retarda a forma como o coporo quebra os ácidos graxos para produzir energia. A empresa não quis comentar sobre alguém com os sintomas de Sharapova se seria um paciente ideal para o Meldonium.
A empresa destaca que o remédio é para pessoas com problemas crônicos no coração e de circulação. O remédio não é aprovado pela Administração de Alimentos e Drogas dos Estados Unidos.