Por Fabrizio Gallas - O francês Paul-Henri Mathieu ficou eternizado na história do maior tenista brasileiro masculino de todos os tempos, Gustavo Kuerten, por ter aposentado o brasileiro ao vencer o último jogo do catarinense em Roland Garros.
Aos 34 anos, o jogador viveu seu melhor momento na época onde chegou ao 12º lugar no ranking, mas ficou sem jogar em 2011 por lesão no joelho e ainda passou por outra cirurgia na canela em 2012 para realinhar os ossos da região, a fim de corrigir um problema no joelho que o atrapalhara na temporada anterior.
Apesar da alta idade, o tenista quer reviver seus bons momentos e está no Rio de Janeiro pela primeira vez para disputar o qualificatório do Rio Open que começa no sábado no Jockey. A opção por vir ao Rio de Janeiro após uma final no ATP 250 de Montpellier que o fez subir do 93º ao 68º lugar foi para jogar torneios no saibro onde soma dois títulos, ambos em 2007.
O tenista relembra a partida contra Kuerten, a torcida contra em sua vitória por 3 sets a 0 e tece elogios ao ídolo: "Ele era um grande cara e grande exemplo pros tenistas. Foi normal (a torcida contra). Ele foi campeão de Roland Garros algumas vezes ele, ele sempre jogou com muita arte em Paris e por isso que as pessoas amam ele, mas foi tudo", apontou Mathieu que depois daquele encontro na primeira rodada em maio de 2008 não viu mais Kuerten.
O tenista só estreia no sábado buscando sua vaga na chave principal, mas chegou na terça-feira e já fez suas primeiras práticas nas quadras lentas onde busca a melhor adaptação: "Estou feliz de jogar aqui no saibro, é uma adaptação difícil uma vez que estava no piso duro e coberto há dois dias, estou ansioso de jogar aqui e São Paulo, estava muito úmido, preciso me acostumar , não posso ficar reclamando do sol".
Após a subida no ranking, Mathieu tem objetivos modestos e voltar pro top 50 onde não ocupa desde abril de 2010: "Meu objetivo é subir no ranking, voltar ao top 50, entrar nas chaves e não ficar mais nos qualies dos grandes torneios".