Número três do mundo, Roger Federer afirmou que seu segundo QG de treinamento, em Dubai, nos Emirados Árabes, funciona bastante em seus treinamentos de pré-temporada. O tenista fez boa parte da pré no local onde aproveitou para jogar partidas do IPTL.
O dono de 17 Grand Slams tem há uma década uma casa e quadra no local e vira e mexe leva alguns tenistas para treinamento: "Acho que estabeleci um pequeno padrão. Para mim, funciona muito bem. Parece longe, mas Dubai tem voos diretos para qualquer lugar".
Federer escolheu o ucraniano Sergyi Stakhovsky e o francês Lucas Pouille para as primeiras semanas de treino com o técnico Ivan Ljubicic que substitui Stefan Edberg.
"O ideal para o tenista é ter dois locais de base. Fiz essa opção e me ajudou muito, principalmente na parte mental. Sabendo que posso voltar aqui a qualquer momento, deixo minhas coisas, malas inteiras e me sinto praticamente como se estivesse na Suíça. Você tenta evitar viajar o máximo que puder e nisso Dubai também ajuda".
Para Federer a questão das viagens e o mental são fundamentais no tênis: "América do Sul e Austrália são os dois lugares mais difíceis para se ser tenista. Você precisa ser mentalmente muito forte para encarar seis meses por ano fora de casa. Já o europeu tem muitas vantagens, porque o calendário no continente é muito amplo e forte e ir para a América do Norte ou a Ásia não é tão difícil. Então também é uma boa ideia ter uma base nos EUA e outra na Europa, ou na Ásia e na Europa".