X

Retrospectiva: Brasileiros fazem história, Nadal oscila e Ferrer papa títulos

Sábado, 12 de dezembro 2015 às 15:52:38 AMT

Link Curto:

Tênis Profissional

Por Ariane Ferreira - Dando sequência à retrospectiva da temporada, chegamos a fevereiro que viu João Souza, Beatriz Haddad, Gabriela Cé e André Sá fazerem história pelo Brasil, surgirem estrela improváveis e Rafael Nadal patinar no saibro.



Relembre:

Janeiro: Federer alcança vitória mil. Djokovic toma susto, mas leva 1º Slam do ano

 

O mês iniciou com uma notícia ruim para o esporte, com a suspeita de manipulação de resultado de partida no Challenger de Dallas, nos Estados Unidos. Os jogadores foram investigados e nada foi provado.

Enquanto as meninas lutavam por suas nações nas diversas fases, grupos regionais e primeira rodada do grupo mundial, da Fed Cup, o tênis masculino via o dominicano Victor Estrella Burgos fazer história e conquistar seu primeiro título na carreira em Quito, no Equador, sendo o atleta mais velho a vencer seu 1º ATP. Ali também, João Olavo Souza, o Feijão, foi vice nas duplas. Em Montpellier, Richard Gasquet foi tricampeão após abandono de Jerzy Janowicz.

 

Brasil Open de surpresas...

A 15ª edição do Brasil Open chegou despretensiosa com a desistência por lesão do principal nome da chave, Feliciano López, que acabou dando lugar a grande surpresa da competição, o italiano Luca Vanni.

O tricampeão do torneio paulistano, Nicolas Almagro, voltou para onde se sente em casa e após uma séria lesão deu um basta em 279 dias sem vitórias em São Paulo.

O torneio paulistano foi fiscalizado de perto pelo ex-tenista e atual diretor da ATP Ross Rutchins que elogiou muito a competição. Aqui Fabio Fognini apresentou seu novo "eu", mais centrado e querendo mudanças definitivas.

Vanni surpreendeu. O jogador, que sequer tinha carreira no circuito Challenger, mudou de patamar na capital paulista. Seus pais o viram jogando na TV pela primeira vez e ele venceu sua primeira partida em nível ATP e de quebra foi à sua primeira final.

Ainda no saibro de São Paulo, o sérvio Dusan Lajovic alcançou sua maior vitória de sua carreira ao bater Fernando Verdasco. Rogerio Dutra Silva, o Rogerinho voltou à competição após seis meses. Ao mesmo tempo em que Feijão chegou à sua primeira semi de ATP em simples e primeira final em duplas ao lado de André Sá.

Enquanto Martin Klizan e Leonardo Mayer reclamavam da 'falta de educação' da torcida paulistana a classificando como 'a pior do mundo', Pablo Cuevas compreendeu a animação e associou o comportamento a cultura do futebol.

E após viver dias "mais feliz de sua vida", Vanni suou e vendeu caro a Cuevas o título do Brasil Open.

Na mesma semana do Brasil Open, Stan Wawrinka levantou a taça em Roterdã, na Holanda. Já Kei Nishikori foi tricampeão em Memphis.

No feminino, a eslovaca Daniela Hantuchova faturou o título em Pattaya. Já a alemã Andrea Petkovic venceu o estreante torneio da Antuérpia, na Bélgica.

 

Rio Open de surpresas

A disputa no Rio começou coma emocionante participação de Rafael Nadal, David Ferrer e Guga Kuerten em desfile na Sapucaí.

Gabriela Cé alcançou a maior vitória da carreira a vencer na capital fluminense sua primeira partida nível WTA. Beatriz Haddad Maia também surpreendeu, perdeu match-points contra Sara Errani e viu-se obrigada a desistir nas quartas de final.

Errani foi só elogios a jovem brasileira e ficou com o título carioca no feminino.

Feijão seguiu a trajetória de sucesso e parou nas quartas no Rio Open, se tornando número um do Brasil dali em diante por algumas semanas.

Ainda no Rio, Fognini protagonizou uma partida louca de 3 horas de duração contra Federico Delbonis precisou de 9 match-points e jogou a terceira melhor partida do ano em nível ATP segundo a Associação.

Nadal foi madrugada adentro, até às 3h18, para vencer Cuevas nas quartas , classificou a programação como 'erro incrível', sofreu apagão na partida seguinte e perdeu de virada de Fognini, naquela que seria a primeira de três derrotas para o italiano no ano.

Na final, Ferrer dominou Fognini e levou o troféu carioca. O Rio Open recebeu mais de 55 mil pessoas e teve investimento de R$ 30 milhões.


Na mesma semana, em Marselha, na França, Gilles Simon fez final caseira contra Gaël Monfils e faturou o título local. No feminino, no Premier de Dubai, nos Emirados Árabes, Simona Halep foi campeã ao bater Karolina Pliskova.

Na semana seguinte, em Dubai, Federer apresentou sua melhor forma após a precoce eliminação no Australian Open, jogou demais e bateu Novak Djokovic na decisão.

No feminino, a tcheca Lucie Safarova conquistou o maior título da carreira ao vencer o Premier de Doha.

Em Buenos Aires, Nadal voltou a encontrar-se em quadra, tornou-se o 10º jogador com mais vitórias na história do circuito profissional, bateu Juan Monaco e levantou o bicampeonato. Nas duplas André Sá ao lado de Jarkko Nieminen, que iniciava sua despedida do circuito profissional, faturou seu primeiro título em três anos.

Em Acapulco, Ferrer conquistou seu segundo ATP 500 consecutivo ao bater Nishikori. Melo/Dodig leva primeiro título do ano no torneio mexicano.

 

Polêmicas do mês...

O ex-número um do mundo e atual deputado da câmara baixa da Rússia, a Duma, Marat Safin foi um dos nomes vazados por 'sonegação de impostos' no relatório de correntistas do banco HSBC que chocou o mundo ao ser vazado para a imprensa. Safin negou tudo.

Malek Jaziri foi acusado de antissemitismo durante a disputa do ATP de Montpellier, mas foi investigado e inocentado pela ATP.

teninews.com.br
br.jooble.org