Número dois do mundo, Andy Murray pediu maior investimento do tênis no controle anti-doping principalmente após o escândalo no atletismo com a Rússia correndo risco de ficar fora dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro por ocultar doping em seus atletas.
"Estou seguindo tudo ao mesmo tempo. O que acontece na Rússia é muito ruim, mas não é um problema só da Rússia ou um problema somente do atletismo. Está nas organizações que governam em quanto querem barrar pois a quantidade de dinheiro que o esporte produz e que é preciso gastos suficientes em anti-doping, apontou o escocês.
"A premiação no tênis é extremamente alta e precisamos olhar quanto gastamos nessa área (em torno de R$ 11 milhões anuais). Não sou especialista, não sei o quanto é suficiente, não sei o que os outros esportes fazem, mas deveríamos fazer o máximo que pudermos no tênis".
"No dia que veio a notícia da Rússia, eu tive que fazer exame de urina e sangue às 7 da manhã, o que foi bom. Você quer ter a certeza se está fazendo isso propriamente e mesmo que algum grande nome no seu país seja pego, deve ser punido propriamente. Quanto mais testes, melhor".
"Esse ano sinto que fui mais testado do que antes, acho que mais de 20 vezes, menos de 30, o que é bom".