O escocês Andy Murray, terceiro do ranking mundial, sofreu, mas conseguiu superar o francês Richard Gasquet, nono e sua torcida, em batalha pelas quartas de final do Masters 1000 de Paris, na França. Murray aguarda definição de rival.
Murray batalhou por 2h38 para fechar o placar em 7/6 (7) 3/6 6/3 tendo convertido cinco aces contra sete do francês, que cometeu 32 erros não-forçados contra 44 do escocês, qu bateu 35 bolas vencedoras contra 33 de Gasquet.
A partida começou com Murray sacando seus games com dificuldades para confirmar. O escocês precisou de cinco minutos para fechar seu primeiro game, mas na sequência precisou de dois minutos para conquistar a quebra e em 11 minutos de partida tinha 3/0 no placar.
Incentivado por gritos de "Richard! Richard!", Gasquet não se deu por vencido e lutou. O local devolveu a quebra de saque no sétimo game após muita luta, seguiu pressionando e viu o rendimento do escocês cair. Mesmo com dificuldades, Murray levou a parcial para o tiebreak.
Ali, os dois tenistas começaram a trocar quebras de saque em erros não-forçados. Sacando melhor, Murray salvou setpoint do francês e firme, conquistou mini-break ao sustentar longa troca de bolas e ver o rival ficando na rede no d´cimo quinto ponto e sacou para fechar.
Após uma pausa para Murray ir ao vestiário, Gasquet voltou incentivado pela torcida local, que ainda mais alto que no primeiro set gritava seu nome. Firme no saque, o francês começou a converter aces na partida e melhorou sua devolução, conquistando a quebra de saque no sexto game e administrando a vantagem.
Já na terceira e decisiva etapa, Murray voltou salvando breakpoint, vacilou foi quebrado no terceiro game reagiu e devolveu a quebra na sequência, acelerando as disputas de games, até chegar no oitavo game. Ali a disputa endureceu Gasquet, com apoio da torcida, salvou três breakpoints, mas parou na rede, foi quebrado na quarta oportunidade e viu o rival sacar para a partida.
Garantido na semifinal do torneio, Murray aguarda pelo vencedor da partida entre o espanhol David Ferrer e o norte-americano John Isner.