Hewitt é oficializado como capitão da Austrália na Copa Davis

Às portas da aposentadoria oficial, o ex-líder do ranking da ATP Lleyton Hewitt foi confirmado pela federação australiana, a Tennis Australia, como novo capitão do país para a Copa Davis. O anuncio já havia sido antecipado.

No inicio da temporada 2015, Hewitt concedeu uma entrevista coletiva durante a disputa do Australian Open para anunciar que este seria seu último ano como profissional do tênis e para revelar que se aposentaria em casa, na edição do Slam de Melbourne em 2016.

Neste mesmo instante, o também ex-número um do mundo Patrick Rafter, então capitão australiano da Copa Davis, anunciou que estaria deixando seu cargo para assumir a direção esportiva da federação nacional e que seria substituído 'interinamente' por seu auxiliar técnico Wally Mansur. Na mesma fala, Rafter deu a entender que Hewitt já havia sido escolhido para o cargo de capitão da Copa Dais para ser responsável por conduzir a jovem geração 'aussie' do tênis, que tem como expoentes os polêmicos Bernard Tomic e Nick Kyrgios, além de nomes como Thanasi Kokinakis e o ex-número um do mundo no juvenil Luke Savile.

Considerado um dos últimos "atleta de Davis", que programa o calendário buscando defender as cores de seu país na principal competição entre nações do tênis masculino, Hewitt estreou na competição em 1999, quando foi reserva da equipe campeã da competição naquele ano.

De lá pra cá, foram 41 eliminatórias jogadas, acumulando 42 vitórias em simples e 14 derrotas, e ainda 16 vitórias em duplas e seis derrotas.

A Austrália é o segundo maior campeão da história da competição, com 28 títulos. Nesta história, Hewitt tem os títulos de 1999 e 2003. Além de ser o maior vencedor de partidas pelo país com total de 58 vitórias e 20 derrotas, quem mais venceu partidas individuais pelo país, quem mais disputou eliminatórias e quem defendeu as cores australianas por mais tempo, 17 anos.

A última participação de Hewitt na Copa Davis enquanto jogador aconteceu pela semifinal do Grupo Mundial em 2015, contra a Grã-Bretanha, em que ao lado de Sam Groth, perdeu nas duplas em cinco sets para os irmão Andy e Jamie Murray.