João Fonseca, número 65 do mundo e jovem de 18 anos, concedeu entrevistas para a ESPN Brasil e a mídia espanhola em Madri, na Espanha, onde estreia na quinta-feira contra um qualifier que será definido nesta terça-feira. Crédito: @lesturla
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Em bate-papo com a ESPN com o repórter Gustavo Hoffmann, o brasileiro comentou sobre sua evolução de 2024 para hoje. Ano passado ele estreava em Masters 1000 no torneio espanhol e fazia segunda rodada: "Muita coisa mudou mesmo, eu diria que depois do NextGen mudou bastante, depois da Austrália deu o boom todo, mas feliz com tudo que está acontecendo na minha vida. Feliz com a forma que mudei de um ano para cá, de maturidade, jogo, mentalidade, de físico, é um João muito mais evoluído, então feliz com tudo que mudou, feliz por estar novamente em Madri", disse o carioca que comentou sobre sua parada para intertemporada após Miami.
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"Junto com meus treinadores decidimos parar por uma semana, ficar de férias praticamente. Começamos o ano antes que os outros com o NextGen, estavamos jogando há mais tempo e muitos jogos , graças a Deus ganhando mais jogos, fazendo semanas longas. Ganhei NextGen, Camberra, depois Buenos Aires, muitos jogos em pouco tempo. Precisavamos de um tempo para refletir sobre tudo que aconteceu, acalmar um pouco. Achamos que depois de Miami com a mudança de superfície seria o momento. Paramos uma semana e treinamos mais duas no saibro. Foi importante pra mim, pra mim, minha cabeça ficar um pouco em casa também e ir com tudo para essa gira de saibro que será muito legal", disse o tenista que treinou com Thiago Monteiro, José Pereira e o jovem Guto Miguel nas semanas no Rio de Janeiro.
"Foi uma união entre os jogadores brasileiros, fiz também semanas pelo Zé Pereira, admiração por ele, por tudo que ele faz, Thiago Monteiro antes de partir pro challenger semana passada, ótimo jogador, grande amigo meu, admiro muito ele. Guto não conhecia muito bem, grande jogador, tem muito futuro pela frente, feliz pela semanas com esses jogadores, mas o que mais pensava era a união com esses jogadores, se ajudarem."
O tenista diz estar com os pés no chão após o sucesso e em busca dos objetivos: "Tenho noção da admiração, dáp ara ver pelas torcidas, no Rio não ficou muito, não ando pela rua. Eu digo que tudo mudou porque as pessoas estão me conhecendo mais, pra mim nada mudou, sigo o mesmo João, sigo o mesmo menino trabalhador, querendo as mesmas coisas e sonhos de ser o número 1 do mundo. É seguir com os pés no chão, seguir humilde, com pessoas boas ao meu redor que me tragam bem com minha família. Fazer o Brasil feliz, um país melhor, isso é o sonho de qualquer brasileiro".
Em bate-papo com o El Mundo, da Espanha, o brasileiro comentou sobre a gira no saibro e busca por experiência: "Ainda me falta experiência. Agora quero aproveitar essas estreias em grandes torneios. Dentro de duas semanas, vou disputar pela primeira vez o torneio de Roma e, pouco depois, também entrarei direto na chave principal de Roland Garros. A mudança de superfície é sempre difícil. Passei um tempo no Rio para treinar. Acho que estou bem cercado pela minha família e bons amigos. E isso é fundamental para ser um bom jogador".
Ele tem ainda a possibilidade de jogar o challenger 175 de Estoril, em Portugal, na próxima semana, caso perca cedo em Madri.