A história do tênis brasileiro apresenta trajetórias marcadas por esforço, talento e dedicação. Grandes atletas contribuíram para o reconhecimento do esporte, tanto no país quanto no exterior. Crédito: Fotojump
Do saibro de Roland Garros aos gramados de Wimbledon, esses nomes não apenas colecionaram troféus, mas inspiraram gerações. Conheça os protagonistas dessa história em quais conquistas você também pode apostar em alguns dos melhores sites de apostas.
Gustavo Kuerten
Gustavo 'Guga' Kuerten revolucionou o tênis brasileiro na virada do século XXI. Natural de
Florianópolis, conquistou três títulos de Roland Garros (1997, 2000 e 2001) e atingiu o topo do ranking mundial em dezembro de 2000, feito inédito para um sul-americano na Era Aberta. Com estilo único e carisma, acumulou 20 títulos ATP, incluindo cinco Masters 1000, e permaneceu por 43 semanas como número 1 do mundo. Sua vitória em Paris em 1997, como 66º do ranking, segue um dos feitos mais improváveis do esporte.
Além das quadras, Guga tornou-se símbolo de resiliência: superou cirurgias e dedicou-se a
projetos sociais, como o Instituto Guga Kuerten. Sua despedida em Roland Garros, em 2008,
emocionou o mundo ao traçar um coração no saibro.
Maria Esther Bueno
Antes de Guga, Maria Esther Bueno já colocava o Brasil no mapa. Nascida em São Paulo em 1939, dominou as décadas de 1950 e 1960 com 19 títulos de Grand Slam (7 em simples, 11 em duplas e 1 em mistas). Foi a primeira sul-americana a vencer Wimbledon (1959) e liderou o ranking mundial por quatro anos. Seu estilo elegante, com saque-voleio preciso, rendeu-lhe o apelido de 'Bailarina das Quadras'.
Bueno enfrentou desafios além do esporte: viajava sozinha para torneios em uma época sem
patrocínios e desafiou estereótipos de gênero. Seus vestidos desenhados por Ted Tinling
influenciaram a moda esportiva, simbolizando empoderamento feminino. Mesmo após sua morte em 2018, seu legado persiste como referência para tenistas como Bia Haddad Maia.
Thomaz Bellucci
Nascido em Tietê (SP) em 1987, Thomaz Bellucci consolidou-se como um dos maiores tenistas
brasileiros da era pós-Guga. Canhoto com um forehand carregado de topspin e saque eficiente, alcançou o 21º lugar do ranking ATP em 2010, mantendo-se entre os 30 melhores por três temporadas consecutivas
Thomaz Koch e a Geração Pioneira
Nos anos 1960 e 1970, Thomaz Koch pavimentou o caminho para o tênis masculino. Porto-
alegrense, foi o primeiro brasileiro a vencer um Grand Slam em duplas mistas (Roland Garros, 1975) e acumulou 74 vitórias na Copa Davis. Sua rivalidade com o chileno Patricio Cornejo é parte da história do esporte na América do Sul. Enquanto José Edison Mandarino, incansável parceiro de duplas em Copa Davis de Koch, ganhou medalha Pan-Americana e derrotou grandes nomes do tênis.