Em sua chegada a Brisbane, o australiano Nick Kyrgios comentou sobre a volta oficial ao circuito após um ano e meio após lesão no punho. Ele disse ser um dos mais humildes do circuito mundial. Crédito: Reprodução 9News
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As frases foram no Media Day do torneio ATP 250 de Brisbane, na Austrália: "É claro que estou um pouco, não sei se chamaria de nervoso. Hoje, quando eu estava treinando em quadra, jogando contra outro cara que está na chave e que também teve algumas lesões (Reilly Opelka), me faz pensar onde estava há 18 meses e fiz a operação. Sinceramente, nunca pensei que voltaria a jogar neste nível, mesmo indo para um evento como este, fazendo todas as coisas certas. Foi surreal estar de volta lá. Eu absorvi tudo. Estou muito animado para ir lá e jogar, apenas jogar tênis. Vi Novak na academia e estou muito feliz por poder ir lá e competir novamente", disse Kyrgios que comentou sobre o punho.
"Foi bom. Foi definitivamente um passo à frente devolver aquele saque da quadra de treinamento, mas foi bom entrar direto no ritmo do circuito ATP. Ele tem um dos melhores saques. Testando meu punho contra isso. Jogo contra o Perricard, que é sem dúvida o maior saque do circuito. Foi uma boa preparação. Marquei o Reilly há uma semana sem saber nada do sorteio, e ele saiu hoje, então... Muito boa preparação. Não estou nem pensando nisso de acordar, fazer o que é certo para meu punho, preparar meu corpo, tentar voltar à quadra e acumular jogos.
Ao ser perguntado sobre seu nível, ele acrescentou: "Já vi atletas, não necessariamente jogadores de tênis, mas também jogadores da NBA, que passaram por cirurgias horríveis e lesões graves e voltaram e todos esperam que eles voltem a ser como eram quando estavam no auge. Espero poder ir lá e jogar como joguei em 2022, disputar Grand Slams. Ainda acredito que posso, seja verdade ou não. Houve outro jogador que disse: 'Você tem que ser sempre realista.' "Entro em quadra acreditando que posso vencer. Ainda acredito que posso ter um desempenho de alto nível."
Kyrgios foi mais a fundo falando de sua relação com o tênis: "Sempre foi uma relação de amor e ódio. Para mim não era nem uma questão de tênis. Minha vida diária foi afetada por essa lesão. Eu não conseguia carregar compras, não conseguia girar a maçaneta. Chegou a um ponto onde se eu jogasse tênis de novo, era um bônus. Não vejo outra maneira. Vou sair e jogar uma partida longa, quem sabe como vou me sair no dia seguinte. Obviamente estou comentando, e vou ficar comentando por muito tempo que não precisei me colocar novamente nessa situação de me preparar, treinar, competir, lidando com todo o escrutínio da mídia, saindo por aí e basicamente me colocando na panela de pressão de novo, ainda acho que gosto de algumas partes do esporte por isso passei pelo difícil processo de voltar.
Ele comentou sobre o difícil processo de retorno: "Ainda jogo da mesma forma que jogava quando era júnior. Não acho que tenha sido a cura para a humildade. Na verdade, acho que sou provavelmente um dos tenistas mais humildes. Nunca levei isso muito a sério. Eu sei que no final das contas estou apenas acertando uma bola por cima da rede, para ser sincero, acho que isso me fez perceber que não sou mais jovem no circuito, como Rune, o Sinner, Alcaraz. Esses são fenômenos da natureza. Estou gostando da jornada. Esta é definitivamente a última etapa da minha carreira. Estou apenas tentando aproveitar tudo."