Safina faz previsões ousadas para os Grand Slams em 2025

Ex-número 1 do mundo, Dinara Safina deu entrevista ao Championat.com e trouxe algumas previsões ousadas sobre os campeões de Grand Slam para 2025. Ela também comentou as recusas de ofertas para ser treinadora. Crédito: Toray Pan Pacific Open

"Na Austrália, Sinner e Sabalenka vencerão. Em Roland Garros, Zverev e Muchova, parece-me que Swiatek não vence desta vez no seu reino. Em Wimbledon, Alcaraz ou Medvedev, enquanto nas meninas vai para Rybakina. Finalmente, o US Open é vencido por Medvedev ou Rublev… e nas meninas Sabalenka se repete", destacou a tenista deixando Novak Djokovic de fora de todas as projeções.

Sobre ser treinadora, ela pontuou: "Já tentei durante muito tempo, considero isso até hoje, mas ser treinador permanente é uma tarefa difícil em termos de tempo. Você tem que estar sempre viajando, se sacrificando muito, principalmente pela família. Estou pronta para ajudar como treinadora sênior, supervisionando. Posso trabalhar com alguém ocasionalmente por uma semana se precisar, estou aberta a ofertas. O que não estou preparada é para ser treinadora em tempo integral."

"Conversei com Aryna (Sabalenka) em 2019, pouco antes do Aberto dos Estados Unidos. Ela tinha acabado de terminar sua colaboração com Dmitry Tursunov, então seu agente me ligou e disse que havia uma opção, mas que eu teria que voar imediatamente e começar a me preparar para o US Open. Infelizmente, tive que dizer não a ele, não poderia enfrentar esse desafio. Entendo o pedido porque também me comportei assim quando era jogador e também teria exigido um treinador para o dia seguinte.”

Ela teve oferta da jovem Mirra Andreeva: "A Mirra estava selecionando um novo treinador, o agente dele chamou vários especialistas, perguntou se havia interesse no projeto, até que ele montou uma lista e mostrou para a Mirra escolher. No meu caso, sinto que tudo parecia ótimo, mas eu não estava pronta para viajar pelo mundo com isso. Claro que teria sido algo muito interessante, mas no final acabou trabalhando com Conchita Martínez, que também é muito boa. Isso tem ajudado muito ele desde então.”

Ela comentou sobre a fúria de Andrey Rublev que passou por ano complicado: "Eu entendo muito bem quando o Andrey fala que está com medo, mas tem que se superar, confiar em si mesmo. Esse momento vai facilitar o seu progresso, já que cada tenista está tentando agregar coisas ao seu tênis, por isso fica cada vez mais difícil entrar em quadra sem que os rivais leiam suas intenções. Às vezes é preciso chegar na frente, o Andrei tem que acelerar o jogo, terminar os pontos primeiro. Seria muito melhor para ele marcar mais pontos na rede.”