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WTA emite alerta após atitudes de Badosa e Linette na China

Quarta, 04 de dezembro 2024 às 15:49:52 AMT

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Tênis Profissional

A Associação das Tenistas Profissionais (WTA) emitiu um comunicado interno para todas as jogadoras do circuito com orientações e um pedido de atenção em relação a publicações nas redes sociais e falas ofensivas.



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O comunicado teve como base as situações envolvendo a espanhola Paula Badosa e a polonesa Magda Linette, que foram acusadas de atitude racista por parte do público da China.

Badosa publicou uma foto (acima) nas redes socias durante um jantar em Pequim, na capital da China. Na imagem, a tenista utiliza os talheres orientais para simular que seus olhos estivesse puxados. O ato é racismo para com asiáticos amarelos ou descendentes e em países como o Brasil, em que racismo é crime, o gesto se enquadra como tal.

Na ocasião, a espanhola recebeu duras críticas de fãs do mundo todo e em especial dos fãs chineses e rapidamente compartilhou um pedido de desculpas afirmando que aquela "jamais" teria sido sua intenção.

Vale destacar que em 2017, o brasileiro Guilherme Clezar foi multado e advertido pela Federação Internacional de Tênis (ITF) por fazer exatamente o mesmo gesto, porém, em quadra contra um árbitro de linha no confronto  entre o Japão e o Brasil pela Copa Davis.

Magda Linette, por sua vez, foi acusada de racismo por fazer referência a cidade de Wuhan, na China, onde teria começado as contaminações em humanos pelo vírus da Covid gerando uma pandemia mundial.

Linette utilizou seu perfil no X para compartilhar uma foto no trem que a levaria a Wuhan com a legenda: "O banco de dados do vírus foi atualizado". A tenista ainda excluiu a publicação ao receber uma enxurrada de críticas, mas não a impediu de sofrer retaliação do público em Wuhan, que em sua estreia não se manifestou positivamente para com a polonesa em nenhum momento. Linette venceu sua estreia e utilizou a entrevista em quadra para se desculpar.

No comunicado deste fim e temporada, a WTA pede atenção, prudência e respeito das atletas em suas manifestações, em especial voltadas para a China.

Vale destacar que em 2021 a WTA comprou uma briga com as autoridades chinesas dado sumiço da ex-número 1 do mundo nas duplas, Peng Shuai, logo após denunciar um alto comando do partido comunista de violência sexual. A ex-tenistas surgiu cerca de 40 dias depois, em divulgações da mídia chinesa. Mas o circuito de torneios na China ficou paralisado entre 2021 e 2023.

A China é o principal investidor em torneios femininos do mundo e acumula um aporte de 12 milhões de dólares, cerca de R$ 72 milhões, anualmente.

Crédito: Reprodução redes sociais

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