Por Pedro Melo - Felipe Meligeni, número 167 do mundo e único brasileiro cabeça de chave no Challenger de Curitiba, falou sobre a expectativa para o último torneio no Brasil durante a temporada.
Entre em nosso canal do Whatsapp - Entre em nosso Bluesky
Meligeni estreia em Curitiba contra o também brasileiro Pedro Sakamoto na abertura da rodada noturna desta terça-feira (22), às 17h.
"Pouco mais difícil [enfrentar outro brasileiro], torcida fica pouco dividida. Conheço o Sakamoto, jogamos três vezes, mas a expectativa é boa. As quadras são boas para jogar e espero um jogo difícil. Estou ansioso para a semana e espero desempenhar um bom nível", disse, em entrevista ao Tênis News.
Em Curitiba, Meligeni também vai jogar a chave de duplas com Marcelo Zormann. “Eu tinha parado de jogar duplas, mas é uma modalidade que eu gosto e acabo me sentindo mais confortável por dividir a pressão com parceiro. Eu e o Zormann nos damos super bem, semana passada escapou em jogo difícil [em Campinas], mas faz parte. Estou lidando bem com esse momento e a gente cuida do físico para jogar simples e duplas”, comentou.
Confira o bate-papo com Felipe Meligeni feito por @pedrohmelo_ pic.twitter.com/pi92ii0nzl
— Site Tenis News (@tenisnewsbrasil) October 21, 2024
Australian Open na mira
O objetivo de Felipe Meligeni na reta final da temporada é somar pontos suficientes para entrar no Australian Open, o primeiro Grand Slam da temporada. Para isso, ele precisa ir longe no Challenger de Curitiba e também nos últimos torneios do ano.
“Objetivo antes da gira era buscar a Austrália, ainda é, mas com menos torneios. Faz parte, estou me sentindo bem e objetivo é o mesmo para somar o maior número de pontos para poder estar mais perto possível da Austrália. Neste momento é o objetivo. E no ano que vem estabelecer no top 100 e poder jogar os torneios maiores”, afirmou o brasileiro.
Em 2024, Meligeni teve uma temporada de altos baixos. Ele disputou a chave principal do Masters 1000 de Miami, em março, e furou o quali de Roland Garros e Wimbledon. No entanto, ele não manteve a boa sequência nas últimas semanas.
“Foi uma temporada de muitas mudanças. Até a metade do ano estava com um treinador, mudei para outro e agora estou com outro. Teve muita mudança e bastante adaptação. Tive momentos bons e ruins, mas faz parte da vida do tenista. O trabalho constante acaba pagando no final e estou me dedicando para conseguir os resultados. Foi uma temporada positiva, furei dois qualis de Grand Slams e joguei bem nos torneios grandes. Isso mostra que tenho nível para estar lá”, ressaltou o tenista.