Alcaraz vai à semi de Pequim e encara Medvedev: 'Será uma guerra'

O espanhol Carlos Alcaraz, número três do mundo, e o russo Daniil Medvedev, quinto colocado, venceram nesta segunda-feira e garantiram vaga na semifinal do ATP 500 de Pequim, na China, evento no piso duro com premiação de US$ 3,7 milhões. Crédito: China Open

O espanhol derrotou o russo Karen Khachanov, 27º colocado e sétimo favorito, por 7/5 6/2 após 1h36min de duração enquanto que o russo passou pelo italiano Flavio Cobolli, 32º, por fáceis 6/2 6/4.

Alcaraz lidera por 5 a 2 o retrospecto tendo vencido as três últimas. Suas derrotas foram apenas em Grand Slams, em Wimbledon em 2021 e no US Open do ano passado. Este ano foram dois jogos no Aberto da Inglaterra e na final de Indian Wells.

Ao ser perguntado sobre o confronto, Alcaraz apontou: "É sempre difícil enfrentar Medvedev. Fiz ótimas partidas contra ele ao longo desta temporada e nos últimos dois anos. Estou pronto para enfrentar esse desafio, jogar meu melhor tênis e avançar. Contra Daniil, cada partida é uma guerra. São longas partidas, longas trocas, é sempre assim quando nos enfrentamos, mas estou pronto para o desafio", disse.

“Procuro sempre ser agressivo, acertar golpes potentes e fortes, e sinto que não tenho medo de demonstrar isso. Não tenho medo de tentar de novo e de novo, é o que sinto agora. Tudo correu bem, não posso reclamar, sei que tenho que continuar tentando. Estou batendo muito bem na bola, me movimentando bem, não deixando meus rivais mostrarem seu melhor tênis. Joguei de acordo com o meu estilo, o que eu quero em cada partida."

Sobre o game perdido de vários iguais contra Khachanov, ele comentou: "Procuro sempre pressionar os meus adversários quando estão sacando, de uma forma que os faça ver que estou ali, no pé do canhão. Se quiserem me ganhar, eles vão ter que aceitar a batalha e jogar em um tênis de muito bom nível. É isso que tento mostrar a eles o tempo todo. Nesse caso, contra o Khachanov, tentei pressioná-lo em todos os pontos, em cada devolução, para ver se ele ficava nervoso, errava alguns primeiros saques e, com o segundo, estando em condições de atacar o tempo todo, tive algumas oportunidades de quebrar o saque dele com quatro iguais, não consegui. Mas aquele game me ajudou nos próximos porque eu estava sempre colocando devoluções, jogando bons pontos, e depois aproveitando as oportunidades que ele me deu. Feliz por finalmente ter quebrado o saque."