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Em entrevista ao CorSport, Simonne Vagnozzi, técnico de Jannik Sinner junto com Daren Cahill, comentou mais sobre o caso de doping de seu pupilo, número 1 do mundo, e a recuperação até o título do US Open. Crédito: USTA
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“Sinner não sofreu muitos ataques de seus colegas – devo dizer alguns, três ou quatro – mas você não pode controlar as pessoas, você tem que seguir seu próprio caminho", começou dizendo Vafgnozzi. O tenista foi atacado publicamente principalmente por Nick Kyrgios e Lucas Pouille, tendo seu caso criticado também por Denis Shapovalov e Corentin Moutet.
"Todo mundo sabe que tipo de cara Jannik é e, em todo caso, bastava ler as cartas para entender o que acontecia. Não ter culpa e ter consciência disso foi o aspecto mais importante para superar aquele longo e complicado período. Tem sido uma montanha-russa de emoções, mas a forma como Jannik lidou com isso aos 23 anos foi excepcional. Eu e o Darren, que é um ser humano especial, tivemos que entender os momentos e tentar ajudá-lo sempre que possível. Se geralmente se pensa duas ou três vezes antes de expressar um conceito, naqueles meses era necessário fazê-lo até dez vezes. Tentamos fazê-lo viver da melhor maneira possível, com menos pensamentos negativos na cabeça. Foi uma situação complicada: não podíamos falar sobre isso com ninguém de fora da equipe, foi uma novidade para todos. Agora, um novo preparador físico e uma fisioterapeuta irão se juntar à equipe. Precisaremos de um período para nos conhecermos, mas isso é normal. Gostaria de destacar a grande contribuição de Andrea Cipolla para Nova York, foi fundamental"
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