Gauff confessa questões emocionais após derrota precoce no US Open

Coco Gauff, número três do mundo, lamentou a derrota neste domingo pelas oitavas de final do US Open diante da compatriota Emma Navarro, 12ª colocada, por 6/3 4/6 6/3, em torneio onde defendia o título. Crédito: Darren Carroll/USTA

Ela destacou as questões emocionais que têm influenciado em seu saque. Somente na derrota foram 19 duplas-faltas: "Lutei muito hoje. No geral acho que tenho jogado em bom nível, simplesmente não tive cuidado com o saque, esse tem sido o grande diferencial. Costumo acertar muito pelo lado esquerdo no meu saque, e é algo que tenho consciência, mas é difícil no momento tentar não fazer isso", confessou a americana.

“Definitivamente quero ouvir outras opiniões... e também acho que às vezes é mais uma coisa emocional, mental, porque se eu entrasse na quadra de treinamento agora, faria uns 30 saques seguidos. Já fiz isso antes. Também é uma espécie de obstáculo mental que tenho que superar quando se trata disso. Quero olhar para outras coisas porque não quero mais perder jogos assim."

Ao ser perguntada sobre arrependimentos neste US Open, a tenista disse: "Mental e emocionalmente dei tudo de mim. Claro, houve coisas em termos de execução, onde eu disse a mim mesma: gostaria de poder sacar melhor. Acho que se tivesse feito isso, o jogo teria sido diferente para mim. Emma jogou muito bem, foi muito agressiva no meu segundo saque, então colocou mais pressão no meu saque e foi sólida desde a linha de base. Emocionalmente, não me arrependo de nada, mas obviamente gostaria de poder executar as coisas melhor."

Ela comentou os resultados abaixo do que fez no último ano no piso duro americano: "Não é o verão que eu queria. Há cerca de 70 outras jogadoras no sorteio que adorariam ter o verão que tive, embora ela seja provavelmente o pior que já tive nesta época do ano. Muita gente que estar na quarta rodada. Tanta gente quer chegar às Olimpíadas. Tanta gente quer ser porta-bandeira. Como eu quero chegar a um nível diferente, é decepcionante, mas não vou me culpar, dizer que isso foi muito ruim, mas no final das contas aconteceu e eu sei que posso reverter a situação."